O que disse Marcelo Caetano sobre o 25 de Abril
Com o 25 de Abril, livramo-nos de uma ditadura para acolher e votar em ladrões e vigaristas oriundos de todas as classes sociais
Para muitos, o 25 de Abril que hoje se comemora, é o expoente máximo da liberdade e da independência nacional. Intocável na sua génese, 40 anos depois, é imprudente discordar dos militares que lhe deram corpo.
Passados 40 anos, temos uma associação liderada por uma figura que mais parece ter sido tirada de uma banda desenhada que mais não faz do que manter a todo o custo a insegurança, dividindo o povo e semeando o medo entre aqueles que discordam das suas palavras e dos seus atos.
Tinha razão Marcelo Caetano quando um dia se pronunciou sobre o 25 de Abril.
Disse ele: “Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma Nação que estava a caminho de se transformar numa Suiça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa”.
E acrescenta: “Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República”.
Comemorar, hoje, o 25 de Abril é deixar a esmagadora maioria dos portugueses com “amargo de boca”. Livramo-nos de uma ditadura para acolher e votar em ladrões e vigaristas oriundos de todas as classes sociais.
Sem comentários:
Enviar um comentário