sábado, 11 de julho de 2020

SIM....METRO PARA A TFA ´é uma obra prioritária e urgente. JÁ METEM NOJO 0S JOGOS PESSOAIS E PARTIDÁRIOS.

SIM… É UMA OBRA PRIORITÁRIA E URGENTE: CONCLUIR A LINHA DE METRO NO NORTE DE PORTUGAL, ENTRE A MAIA (ISMAI) E PARADELA (TROFA). PORQUÊ? A – POR RAZÕES DE JUSTIÇA. B – PARA ACABAR COM O PREJUÍZO QUE SE CAUSA AOS POVOS DA REGIÃO NORTE. A – POR RAZÕES DE JUSTIÇA Quando o METRO do Porto planificou a 1ª fase de instalações da rede, incluiu a Linha da Trofa, para substituir a Linha de Caminho de Ferro, bitola estreita, que ia do Porto-Trindade para Guimarães, atravessando a Trofa. Mandou arrancar os carris todos do Porto até à Trofa, isto em 2002, para o canal ficar livre para as obras do Metro. Com atrasos, a linha foi-se fazendo até ao Ismai, isto em 2006. Depois o Metro do Porto reequacionou o trajecto que faltava, 10 Kms da Maia à Trofa, mandando alterar o projecto que existia para via dupla. Em 22 de Dezembro de 2009 saiu no Diário da república o concurso para a obra. Dois meses depois, José Sócrates, resolveu suspender tudo, ficando o concurso sem efeito. Estão já decorridos 13 anos desde que o caminho-de-ferro foi retirado! A Trofa é como um coração no meio do corpo da Região Norte, ao qual lhe foi retirado uma veia fundamental para a sua existência, pois: 1 – Os cidadãos do concelho da Trofa viram-se privados do comboio, de linha estreita, nunca tendo pedido o Metro! 2 – Há milhares de cidadãos que não vivem na Trofa, mas lá trabalham, estudam, ou lá se deslocam para tratar de assuntos junto de Hospitais, centros de Saúde, organismos públicos, firmas, etc. 3 - Há um enorme trânsito de pessoas de outros concelhos, que atravessam a Trofa em todos os sentidos, de Norte para Sul e vice-versa, e de Nascente para Poente e vice-versa, e que se serviam do comboio cuja linha lhes foi roubada. Todos estes cidadãos ficaram privados do comboio de linha estreita, e não têm ainda o metro, como têm todas as outras povoações para onde o Metro foi projectado. Note-se que, em 24 de Outubro de 2011 o signatário desta exposição, apresentou na Assembleia da República uma Petição com 8200 assinaturas, Petição essa que foi discutida e aprovada por todos os partidos políticos, recomendando-se ao Governo que a obra fosse equacionada com urgência. MAS O PODER CENTRAL NÃO TOMA INICIATIVAS! Entretanto, e desde a data em que o comboio foi suspenso em 2002 até agora, NOVEMBRO de 2015, já passaram 13 anos. NOTA: AO REFERIR ESTA TEMÁTICA DE «RAZÕES DE JUSTIÇA» JUSTIFICAM-SE INCLUIR AQUI DOIS ANEXOS: --- O 1º ANEXO, TEM O TÍTULO «O país é governado por uma endogamia paroquial centralizada na capital». Além da versão portuguesa está ainda traduzido em Alemão, Inglês e Francês. --- O 2º anexo, é uma notícia de um Jornal do Porto, de 2009, sobre o lançamento do concurso para a conclusão da LINHA DA TROFA. Tem um resumo em Alemão, Francês e Inglês. B – PARA ACABAR COM O PREJUÍZO QUE SE CAUSA AOS POVOS DA REGIÃO NORTE, e PARTICULARMENTE AO POVO DA TROFA. B 1 –O PREJUÍZO NAS DESLOCAÇÕES DOS CIDADÃOS E O PREJUÍZO AO COMÉRCIO. INDÚSTRIA, SERVIÇOS E TRANSPORTES. O centro da cidade da Trofa, era atravessado por duas linhas de comboio: Uma, de via larga, que vinha de Porto-Campanhã, e depois da Trofa, seguia para Braga. Outra linha, de via estreita, que vinha de Porto-Trindade e seguia para Guimarães, servindo particularmente as freguesias a poente da Trofa, e facilitando o acesso a inúmeras Indústrias, Serviços, Centros Comerciais, etc, da parte central da Trofa. Ora a situação actual é: O centro da Trofa, onde estão muitos organismos públicos, profissões liberais, casas de comércio, centros comerciais, bancos, seguros, centros de saúde, pequenas indústrias, igrejas, restaurantes, cafés, firmas de serviços, etc, ESTÁ ACTUALMENTE DESERTO! E porquê? A resposta é: 1 – A retirada da linha larga de comboio, que segundo um projecto da Refer, foi desviada à entrada da Trofa para a periferia, criando-se uma nova estação ferroviária, em Paradela, ficando essa estação nova da Trofa a constituir um INTERFACE RODO FERROVIÁRIO, que é ESPECTACULAR, para nele confluírem autocarros, táxis, automóveis e O METRO! Nota: Anexa-se uma fotografia da Estação de Paradela. OBS: Como o Metro ainda lá não chegou, este interface está subaproveitado, e desperdiçado todo o tipo de ligações que ele oferece. 2 - A retirada da linha de bitola estreita de comboio, arrancando-se todos os carris desde a Maia até à Trofa, para deixar livre esse canal de comboio, para a construção da linha do Metro. Com estas duas retiradas de linhas do centro da Trofa, os cidadãos da Trofa, e todos aqueles que precisam de se deslocarem à Trofa por inumeráveis motivos, ou ainda aqueles que precisam simplesmente de atravessar a Trofa, ficaram gravemente afectados nas suas deslocações, tendo que recorrer a percursos alternativos muito mais longos, tendo que recorrer a serviços de táxis, tendo que recorrer a autocarros (que funcionam muito mal, em percursos restritos, e com impossibilidade de aceitar todos os tipos de passageiros), e tendo que recorrer aos seus próprios automóveis. O uso de autocarros e de automóveis vem sobrecarregar a Estrada Nacional 14, que está com um trânsito infernal, e vem aumentar drasticamente a poluição do ar. Ainda acerca do uso de autocarros, para, por exemplo, quem chega ao ISMAI, na Maia, (onde actualmente pára o Metro) e queira prosseguir para chegar à Trofa ou para arranjar ligações para atravessar a Trofa, torna-se inviável usá-los, seja pelo local em que eles estacionam ao ar livre abaixo do nível da linha do Metro (sujeição portanto ao mau tempo ou calor extremo) seja pelas limitações que os autocarros implicam, como as que se seguem: -- Impossibilidade de aceitarem carrinhos de bebés -- Impossibilidade de aceitarem grandes volumes, como malas (de quem está em viagem) instrumentos musicais (como violoncelos) -- Impossibilidade de aceitarem bicicletas -- Dificuldades de acesso a deficientes visuais ou motores -- Entradas e saídas de Idosos -- Movimentação de todos aqueles que usam bengalas ou canadianas -- Movimentação de quem está acompanhado de crianças A tudo isto me refiro com experiência própria, porque diariamente constato o que se passa nas localidades servidas por onde existe Metro. OS CIDADÃOS DA REGIÃO NORTE DO PAÍS E DA TROFA, TÊM O DIREITO DE USUFRUIR DE TODAS AS CONVENIÊNCIAS E FACILIDADES QUE O METRO DO PORTO PROPORCIONA AOS SEUS UTENTES, NO RESTO DOS CONCELHOS QUE FORAM CONTEMPLADOS COM O METRO. B 2 – O PREJUÍZO DOS PROPRIETÁRIOS DOS TERRENOS ADJACENTES AO CANAL QUE ERA DA LINHA DO COMBOIO, E QUE AGORA SERÁ PARA A PASSAGEM DO METRO. Há já quase 14 anos que os donos desses terrenos não podem lá construir, beneficiar ou vender os mesmos, por estarem situados na zona de servidão por onde passava o comboio, e que está agora reservado para a passagem do Metro. EPÍLOGO desta exposição Tem que ser concluída a linha da Trofa, segundo o projecto inicial ou com alternativas menos onerosas (que as há), mas no antigo canal ferroviário reservado para a passagem do Metro, a estação do Ismai tem que ser unida ao interface Rodo ferroviário em Paradela na Trofa, e com muita urgência. A falta da conclusão desta linha da TROFA provoca pois um grande descontentamento nas populações, que se sentem revoltadas com o poder central e com a União Europeia, interrogando-se para o que serve esta, quando financia, aqui no Norte do país, em alguns locais, Estradas e Auto-estradas inúteis, onde acontece o escândalo de passar uma viatura de 15 em 15 minutos, quando não considera obra prioritária a conclusão da Linha da Trofa que beneficiará diariamente milhões de pessoas e que trará um grande impulso, (no decorrer da obra e depois quando o Metro chegar à Trofa), à economia e ao emprego desta região. Realize-se um referendo aqui no Norte para se tornar independente de Lisboa e para sair da União Europeia, e ver-se-ão os resultados. Espero sinceramente que fiquem agora inteirados da verdade sobre esta desejada obra. Henrique de Almeida Cayolla Cidadão da Trofa

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