sexta-feira, 5 de março de 2021

Expresso - David Diniz - Director-adjunto .

 Expresso


João Vieira Pereira

David Dinis

Diretor-adjunto


05 MARÇO 2021 

                                                                                            Viva!


Mais um mês que passámos fechados em casa, mas pelo menos com resultados: o confinamento português é o mais eficaz da UE, como explicamos nesta última edição do Expresso. Respiremos, portanto: o pior estará para trás (esperemos). Agora, todos os olhos estão postos no plano de desconfinamento. Para já, sabemos isto: avança sem datas e a várias velocidades.


Mas o percurso já vai longo: há uns dias assinalámos a data, o ano inteiro que já vivemos com esta pandemia por cá. E foi assim: “Em fevereiro de 2020, sem que ninguém soubesse, o novo coronavírus já circulava silenciosamente no país. Até ao fim de março, entraram 277 pessoas infetadas, vindas de 36 países diferentes. Os dois primeiros casos surgiram a 2 de março, faz agora um ano”. A nossa jornalista Raquel Albuquerque passou semanas a investigar “Como o vírus se tornou português” e o texto dela merece cada minuto desse tempo (e do nosso). No campo político, a jornalista Liliana Valente fez outro texto que (permitam-me a imodéstia), não tem paralelo: chama-se “Um ano a governar em aflição” e conta-nos o que não sabíamos sobre o que foi acontecendo por trás do pano mediático.


A verdade é que o ano, estes meses, foram difíceis para o Governo. Como mostra a crítica de Clara Ferreira Alves, numa crónica polémica que aqui assinou: Costa, tenham paciência, acabou. 

Não o diria com tanta certeza, mas a verdade é que foi dos textos que mais levou leitores a assinar o Expresso durante o último mês.

Do lado económico, também nos trouxe muita curiosidade esta certeza, que foi título de uma interessante entrevista que fizemos a Vítor Gaspar: “A economia pós-covid será muito diferente”. Mas queria chamar-lhe a atenção, também, para a manchete do Expresso desta semana: “Marcelo cria equipa para vigiar ‘bazuca’ de Costa”, sabendo nós a importância que ela pode ter na recuperação económica. De resto, os efeitos já aí estão visíveis: muitos portugueses já mudaram (radicalmente) de vida por causa da covid.

Aguardemos, com esperança: é que os primeiros dados mostram alta eficácia da vacina em Portugal - e isso é uma extraordinária vitória da ciência.


Na política portuguesa, como sabe, tivemos uma notícia que virou as expectativas sobre as autárquicas que se aproximam. Isso, falo-lhe da entrada de Carlos Moedas na corrida a Lisboa. Anote estas notícias, que mostram bem como o impacto vai muito para além de Lisboa: “Moedas não ligou a Passos, só a Marcelo”; e “Medina em sarilhos, espera pelo voto útil (e por maioria à esquerda)”.

Mas permita-me que lhe recomende a investigação que faz capa da revista E desta semana. Chama-se “Entre Deus e o Diabo” e começa assim: “Fundamentalista religioso, usou cilício e autoinfligiu-se castigos corporais. Esta é a história de André Ventura antes de ser líder do Chega, um manual de como subir na vida”. Uma vez mais: é também com textos como este que temos orgulho em estar aqui, ao seu lado.


Resta-me deixar-lhe um obrigado, por continuar a seguir-nos, pela confiança no nosso trabalho. Nós aqui continuaremos, sempre prontos a informá-lo. Com empenho e, acreditamos, muita qualidade.



Saúde e até breve,


David Dinis                                                                                 

ddinis@expresso.impresa.pt

                               

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