quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

TRÊS RAZÕES PARA ESTE ANO FALAR DE CORRUPÇÃO - Susana Peralta - Portugal Glorioso

TRÊS RAZÕES PARA ESTE ANO SER AINDA MAIS IMPORTANTE FALAR DE CORRUPÇÃO Um texto inspirado na excelente iniciativa de ontem da Transparência Internacional e nas pessoas que por lá ouvi e que tod@s devíamos ouvir mais vezes. «Três razões para este ano falar de corrupção» Susana Peralta CORRUPÇÃO EM PORTUGAL: (TUDO) O QUE FALTA FAZER Eu gostava mesmo de acreditar que desta vez é que é. Mas este Mecanismo Nacional Anticorrupção vem juntar-se a uma série de outros órgãos, todos eles cronicamente mal dotados de recursos financeiros, técnicos e humanos, e sem surpresa cronicamente irrelevantes. Esta quinta-feira [9 Dez] foi o Dia Internacional de Combate à Corrupção, assinalado por várias iniciativas. Tive a honra de participar no evento comemorativo organizado pela Transparência e Integridade, a Frente Cívica, a Associação Sindical os Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira e ainda a associação caldense Movimento Viver o Concelho. (Susana Peralta - Público) Um texto inspirado na excelente iniciativa de ontem da Transparência Internacional Portugal e nas pessoas que por lá ouvi e que tod@s devíamos ouvir mais vezes: Joana Marques Vidal, ex-procuradora-geral da República, Ana Carla Almeida, procuradora no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (a que foi selecionada para a Procuradoria Europeia e vetada pelo Governo), Ana Gomes, ex-deputada europeia e ex-candidata à Presidência da República, a atual presidente da Transparência e Integridade, dois ex-presidentes e um ex-vice presidente Susana Coroado, João Paulo Batalha, Luís de Sousa, Paulo de Morais, o presidente da Associação Portuguesa de Inspetores Tributários, Nuno Barroso. Três razões para este ano ser ainda mais importante falar de corrupção. 1 - A estratégia nacional de combate à dita, apresentada com pompa pelo governo mas que por enquanto nada mais é do que um enunciado de objetivos vagos, com alguma produção legislativa – nem toda escrutinável – e sem previsão de meios nem calendarização. 2 - Riscos de corrupção no PRR. 3 - Tivemos eleições presidenciais e autárquicas. Mas entre 2022, vamos ter eleições legislativas. Talvez a ideia mais forte que resultou da conferência de ontem foi a necessidade de uma cidadania ativa – as leis e os nossos representantes políticos serão o que deles exigirmos. Por isso, toca a ser exigentes. Susana Peralta

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