quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
VINTE E CINCO % DOS PORTUGUESES VIVE SOZINHO - EXPRESSO - jornalista JOANA ASCENSÃO
De acordo com os Resultados Provisórios dos Censos 2021, as pessoas que vivem sozinhas aumentaram 18,6% na última década, representando, em 2021, praticamente um quarto (24,8%) dos agregados familiares em Portugal.
E é na Área Metropolitana de Lisboa que os agregados unipessoais são mais representativos (28,2%) no país, enquanto que os Açores apresentam-se como a região onde são menos comuns (20,3%).
Os agregados com duas pessoas continuam a ser os mais prevalentes (33,3%) no país, sendo a dimensão média dos agregados domésticos privados de 2,5 pessoas, valor que se reduziu em 0,1 face ao valor de 2011.
Em contrapartida, os agregados de maior dimensão tem vindo a perder expressão. Os de quatro pessoas representam agora 14,7% (em 2011, 16,6%) e os de cinco pessoas têm um peso de 5,6% (em 2011 representavam 6,5%).
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, "estas alterações ao nível da dimensão das estruturas familiares são resultado das tendências verificadas ao nível dos padrões de fecundidade, nupcialidade e divorcialidade e que concorrem para agregados domésticos mais pequenos".
A análise por município permite verificar que a dimensão média dos agregados domésticos privados é claramente superior em alguns municípios da Região Autónoma dos Açores e no litoral norte, destacando-se os municípios de Ribeira Grande, Lagoa (Região Autónoma dos Açores) e Vila Franca do Campo pela maior dimensão média dos agregados domésticos privados, com valores acima das 3 pessoas por agregado. Em contrapartida, os valores mais baixos registam-se essencialmente em municípios do interior norte e centro.
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