sábado, 8 de janeiro de 2022
CAPA do "DN" | O debate que interessa para o pós-2022
O debate que interessa para o pós-2022: Os debates televisivos têm favorecido o pugilato, ou seja, quantos socos um determinado líder de um partido consegue dar no adversário no menor tempo possível. A forma como têm decorrido não tem dado sequer tempo para debater as três ou quatro ideias principais e concretas de um pré-programa ou programa eleitoral. Os debates têm sido autênticos ringues de boxe, com pancada forte e alguns golpes baixos, mas que pouco têm ajudado a esclarecer os eleitores. Muitos são até divertidos e têm registado boas audiências, já que os frente-a-frente têm apenas 20 minutos e são eficazes a produzir sound bites, como se procura nesta era do imediatismo. Nas redes sociais debate-se a "boca" de um face a outro, o "golpe" de um perante outro. Mas das ideias concretas que podem vir a construir um país melhor pouco ou nada ainda se debateu.
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