terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Sobre o Cazaquistão, falemos de sushi e de piscinas em vez de geopolítica
Sobre o Cazaquistão, falemos de sushi e de piscinas em vez de geopolítica: Vou falar de sushi e de piscinas e das visitas que fiz ao Cazaquistão, mas podia estar a falar da geopolítica da antiga parcela do império czarista e da URSS que desde a independência em 1991 é o nono país com território mais vasto e também o maior sem acesso aos oceanos, cerca de 20 milhões de habitantes numa geografia sobretudo de planície estépica encravada entre a Rússia e a China, e um grande exportador de petróleo e gás; podia também estar a falar da diplomacia da maior das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central que embora aliada da Rússia e em boa vizinhança com a China soube nestas três décadas manter relações amistosas com os EUA e a UE e ganhar admiração na ONU ao desistir do seu arsenal nuclear apesar de ter sido o terreno de testes da URSS desde a era de Estaline; podia igualmente estar a falar da liderança de Nursultan Nazarbayev, o homem a quem Mikhail Gorbachev ofereceu a vice-presidência soviética mas que acabou por construir um país, negociando com sucesso as fronteiras, conseguindo que a etnia cazaque voltasse a ser maioritária sem que isso alienasse a comunidade eslava e assumindo a herança dos canatos de séculos passados, sucessores da Horda de Ouro, mas subli
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