domingo, 6 de fevereiro de 2022

VITINHA e FÁBIO VIEIRA. lições de descomplicar - O FC Porto bateu (2-0) o Arouca. Jornal Expresso - Pedro Barata

Expresso #liberdadeparainformar SITE PROVISÓRIO TRIBUNA Vitinha e Fábio Vieira, lições de descomplicar O FC Porto bateu (2-0) o Arouca, chegando às 16 vitórias seguidas na I Liga. Após uma primeira parte equilibrada, a equipa de Conceição marcou nos dois primeiros remates à baliza, muito por causa do talento das suas duas jovens coqueluches — Vitinha fez um golaço, Vieira duas assistências. Como ponto negativo para os dragões, Diogo Costa teve de sair lesionado a cinco dias do clássico contra o Sporting Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedInEmail this to someone 20:17 6 Fevereiro, 2022 | Pedro Barata É muito difícil estar 16 jogos seguidos a realizar exibições de grande fulgor e qualidade. Conseguir alargar esta fasquia a 49 partidas já entra praticamente no campo da impossibilidade. Assim, para chegar às 16 jornadas consecutivas sempre a ganhar na I Liga e às 49 rondas sem derrotas é preciso saber ganhar duelos em que o brilhantismo coletivo não abunda. O FC Porto — dono dos impressionantes registos acima mencionados — ganhou, por 2-0, em Arouca, seguindo imaculado na frente da I Liga após um embate em que demonstrou os muitos recursos de que dispõe: se as coisas, coletivamente, estão difíceis, se o adversário consegue travar o jogo ofensivo dos dragões, há uma dupla de jovens cheia de talento nas botas pronta a tornar mais fácil o que ameaçaria tornar-se tarefa complicada. Vitinha e Fábio Vieira são dois nomes que nos habituámos a dizer de seguida. Fosse na equipa do FC Porto que fez história a ganhar a Youth League, na seleção de sub-21 que em 2021 foi vice-campeã da Europa ou como crítica a Sérgio Conceição pela escassez de minutos que, a dado momento, lhes deu, Vitinha e Vieira — nascidos ambos em 2000, com escassos três meses a separá-los — sempre foram dois jogadores que conformaram uma promessa única de talento. (Foto: MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images) Na visita ao Arouca, Vitinha foi titular pela nona jornada seguida e Fábio Vieira jogou de início pela quarta vez consecutiva, confirmando-se como nomes de presença cada vez mais forte nas opções principais do seu treinador. No entanto, na primeira parte o FC Porto encontrou um rival pronto a complicar-lhe a tarefa. Bem organizados e aguerridos, os locais apresentaram um plano de jogo claro, com saídas rápidas a tentar ferir a defesa do FC Porto. No último reduto dos dragões, Pepe foi titular pela primeira vez desde 12 de dezembro. A sua última partida na I Liga havia sido a 7 de novembro e, desde então, o central só havia efetuado os 90 minutos de um embate numa ocasião. Ainda assim, Pepe deu a segurança e contundência defensiva que há tantos anos estamos habituados a reconhecer no antigo defesa do Real Madrid. Só em duas ocasiões a equipa de Conceição ameaçou a baliza de Victor Braga na etapa inicial. Aos 13′, Fábio Vieira aproveitou uma bola solta para fazer uso do seu excelente remate, mas a bola saiu ao lado; aos 27′, após bom trabalho de Otávio, Evanilson rematou em posição privilegiada, mas Thales evitou que a bola chegasse à sua baliza. O intervalo chegou com um quadro de dificuldades para o FC Porto perante a combatividade do Arouca, numa primeira parte na qual não houve um único remate à baliza por parte de qualquer um dos dois conjuntos. Sérgio Conceição era consciente das adversidades às quais a sua equipa se estava a enfrentar. Nos primeiros minutos do segundo tempo, João Mário, Taremi e Galeno estavam preparados para uma tripla substituição que prometia mexer com o jogo. Mas Vitinha decidiu abanar com a partida por ele próprio. Aos 54′, um passe de Fábio Vieira encontrou Vitinha, como tantas vezes terá acontecido ao longo da adolesência e começo de idade adulta de ambos. Vitinha rodou, tirou um adversário da frente e rematou com convicção, levando a bola a fazer um efeito que traiu Victor Bruno. O 1-0 era, simultaneamente, um alívio Expresso TRIBUNA Vitinha e Fábio Vieira, lições de descomplicar O FC Porto bateu (2-0) o Arouca, chegando às 16 vitórias seguidas na I Liga. Após uma primeira parte equilibrada, a equipa de Conceição marcou nos dois primeiros remates à baliza, muito por causa do talento das suas duas jovens coqueluches — Vitinha fez um golaço, Vieira duas assistências. Como ponto negativo para os dragões, Diogo Costa teve de sair lesionado a cinco dias do clássico contra o Sporting Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedInEmail this to someone 20:17 6 Fevereiro, 2022 | Pedro Barata É muito difícil estar 16 jogos seguidos a realizar exibições de grande fulgor e qualidade. Conseguir alargar esta fasquia a 49 partidas já entra praticamente no campo da impossibilidade. Assim, para chegar às 16 jornadas consecutivas sempre a ganhar na I Liga e às 49 rondas sem derrotas é preciso saber ganhar duelos em que o brilhantismo coletivo não abunda. O FC Porto — dono dos impressionantes registos acima mencionados — ganhou, por 2-0, em Arouca, seguindo imaculado na frente da I Liga após um embate em que demonstrou os muitos recursos de que dispõe: se as coisas, coletivamente, estão difíceis, se o adversário consegue travar o jogo ofensivo dos dragões, há uma dupla de jovens cheia de talento nas botas pronta a tornar mais fácil o que ameaçaria tornar-se tarefa complicada. Vitinha e Fábio Vieira são dois nomes que nos habituámos a dizer de seguida. Fosse na equipa do FC Porto que fez história a ganhar a Youth League, na seleção de sub-21 que em 2021 foi vice-campeã da Europa ou como crítica a Sérgio Conceição pela escassez de minutos que, a dado momento, lhes deu, Vitinha e Vieira — nascidos ambos em 2000, com escassos três meses a separá-los — sempre foram dois jogadores que conformaram uma promessa única de talento. (Foto: MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images) Na visita ao Arouca, Vitinha foi titular pela nona jornada seguida e Fábio Vieira jogou de início pela quarta vez consecutiva, confirmando-se como nomes de presença cada vez mais forte nas opções principais do seu treinador. No entanto, na primeira parte o FC Porto encontrou um rival pronto a complicar-lhe a tarefa. Bem organizados e aguerridos, os locais apresentaram um plano de jogo claro, com saídas rápidas a tentar ferir a defesa do FC Porto. No último reduto dos dragões, Pepe foi titular pela primeira vez desde 12 de dezembro. A sua última partida na I Liga havia sido a 7 de novembro e, desde então, o central só havia efetuado os 90 minutos de um embate numa ocasião. Ainda assim, Pepe deu a segurança e contundência defensiva que há tantos anos estamos habituados a reconhecer no antigo defesa do Real Madrid. Só em duas ocasiões a equipa de Conceição ameaçou a baliza de Victor Braga na etapa inicial. Aos 13′, Fábio Vieira aproveitou uma bola solta para fazer uso do seu excelente remate, mas a bola saiu ao lado; aos 27′, após bom trabalho de Otávio, Evanilson rematou em posição privilegiada, mas Thales evitou que a bola chegasse à sua baliza. O intervalo chegou com um quadro de dificuldades para o FC Porto perante a combatividade do Arouca, numa primeira parte na qual não houve um único remate à baliza por parte de qualquer um dos dois conjuntos. Sérgio Conceição era consciente das adversidades às quais a sua equipa se estava a enfrentar. Nos primeiros minutos do segundo tempo, João Mário, Taremi e Galeno estavam preparados para uma tripla substituição que prometia mexer com o jogo. Mas Vitinha decidiu abanar com a partida por ele próprio. Aos 54′, um passe de Fábio Vieira encontrou Vitinha, como tantas vezes terá acontecido ao longo da adolesência e começo de idade adulta de ambos. Vitinha rodou, tirou um adversário da frente e rematou com convicção, levando a bola a fazer um efeito que traiu Victor Bruno. O 1-0 era, simultaneamente, um alívio para o FC Porto e uma afirmação de personalidade do seu jovem motor do meio-campo. (Foto: MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images) Três minutos volvidos, a canhota precisa e delicada de Fábio Vieira cruzou a bola para a área, num daqueles centros com coordenadas incorporadas. Mbemba, recetor aéreo daquela oferta, elevou-se para cabecear para o 2-0. Pela terceira vez esta temporada, Fábio Vieira somou mais do que duas assistências no mesmo encontro. São já 10 os passes para golo do criativo na época. Com ainda mais 30 minutos por disputar, o FC Porto começou a centrar atenções e poupar energias para o clássico contra o Sporting, da próxima sexta-feira. Eustáquio estreou-se perante um Arouca que ia aceitando o destino de, pela quinta vez em cinco ocasiões, perder em casa contra os dragões. Quando o duelo se aproximava de um tranquilo final, Diogo Costa teve uma queda aparatosa após sair para agarrar uma bola. O guardião ficou largos minutos no chão a ser assistido pela equipa médica do FC Porto. Costa teve de ser imobilizado e levado do relvado de maca, na grande nota de preocupação que o jogo deixa a Sérgio Conceição — Marchesín entrou para a baliza. A 16.ª vitória seguida em competições nacionais para o FC Porto — a última vez que não ganhou uma partida para as provas internas foi a 26 de outubro, contra o Santa Clara — surgiu embalada pelo talento de Vitinha e Fábio Vieira, dois jogadores diferentes, mas iguais nos sinais de qualidade e personalidade que enviam. O controlo sereno e inteligente de Vitinha e o perigo nos remates e assistências de Fábio Vieira começam a ser inevitabilidades deste FC Porto. Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedInEmail this to someone Em Destaquepara o FC Porto e uma afirmação de personalidade do seu jovem motor do meio-campo. (Foto: MIGUEL RIOPA/AFP via Getty Images) Três minutos volvidos, a canhota precisa e delicada de Fábio Vieira cruzou a bola para a área, num daqueles centros com coordenadas incorporadas. Mbemba, recetor aéreo daquela oferta, elevou-se para cabecear para o 2-0. Pela terceira vez esta temporada, Fábio Vieira somou mais do que duas assistências no mesmo encontro. São já 10 os passes para golo do criativo na época. Com ainda mais 30 minutos por disputar, o FC Porto começou a centrar atenções e poupar energias para o clássico contra o Sporting, da próxima sexta-feira. Eustáquio estreou-se perante um Arouca que ia aceitando o destino de, pela quinta vez em cinco ocasiões, perder em casa contra os dragões. Quando o duelo se aproximava de um tranquilo final, Diogo Costa teve uma queda aparatosa após sair para agarrar uma bola. O guardião ficou largos minutos no chão a ser assistido pela equipa médica do FC Porto. Costa teve de ser imobilizado e levado do relvado de maca, na grande nota de preocupação que o jogo deixa a Sérgio Conceição — Marchesín entrou para a baliza. A 16.ª vitória seguida em competições nacionais para o FC Porto — a última vez que não ganhou uma partida para as provas internas foi a 26 de outubro, contra o Santa Clara — surgiu embalada pelo talento de Vitinha e Fábio Vieira, dois jogadores diferentes, mas iguais nos sinais de qualidade e personalidade que enviam. O controlo sereno e inteligente de Vitinha e o perigo nos remates e assistências de Fábio Vieira começam a ser inevitabilidades deste FC Porto. Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedInEmail this to someone Em Destaque

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