Estas e outras conclusões num estudo a duas mil pessoas com mais de 50 anos. Saiba mais
Durante seis anos, cientistas da Universidade St. George de Londres, Reino Unido, seguiram a saúde de duas mil pessoas com mais de 50 anos. No fim descobriram que os idosos que viviam sozinhos corriam o dobro do risco de morrer mais cedo em comparação aos que sofriam de obesidade. Publicado na revista ‘The Journal of Psychology: Interdisciplinary and Applied’, o estudo concluiu que um quinto dos idosos sentia-se sempre sozinho. Metade referiu que a solidão era pior aos fim-de-semana. O estudo surge numa altura em que cada vez mais idosos vivem sozinhos, afastados das famílias. A solidão tem sido associada a outros problemas de saúde como a hipertensão arterial, sistema imunitário deficitário, risco de depressão, enfartes e ataques cardíacos. E segundo o psicólogo norte-americano John Cacioppo, causa tanta dor quanto a dor física. “As pessoas têm de se preparar para evitar a depressão”, disse o psicólogo, autor do livro ‘Loneliness’ (solidão, em português). Num encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada em Chicago, o psicólogo aconselhou que os recém reformados não se devem afastar da família. “Nós achamos que a reforma é deixarmos os filhos e amigos e mudarmo-nos para a Florida, onde faz calor. Isso não é uma boa ideia.”
Mas viver perto dos filhos não basta. Os cientistas falaram com idosos que, apesar de estarem próximos da família, se sentiam sozinhos. Os resultados indicam que fazer companhia não é suficiente – é preciso que as pessoas se sintam valorizadas.
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