quarta-feira, 16 de março de 2016

A SUIÇA ESTREMECE! Leiam esta impressionante descrição do sistema bancário na Suiça.



A SUIÇA ESTREMECE

Acredita-se que os brasileiros têm 400 bilhões de dólares em paraísos fiscais na Suíça.
 
A Argentina teria 200 bilhões.
 
A maior lavanderia de dinheiro do mundo
, contudo, ameaça falir . . .
 
Os bancos silenciosos de Basileia e Berna estão 
expectantes Estão aassistir na penumbra à agonia de um moribundoo segredo bancário suíço.
 
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro 
sinal de advertência foi dado na quarta-feira.
 
A USB-União de Bancos Suíços viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela
 ajudados para defraudar o fisco.
 
O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes.
 
E a vida bancaria foi retomada tranquilamente.
 
Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado.
 
Desta vez os americanos  exigi
ram que a USB

forneça o nome dos 52.000 clientes americanos

titulares de contas ilegais. O banco protestou.
 
Suíça ficou temerosa.  UDC-União Democrática do Centro, que detêm um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição Federal.
 
Mas como resistir?
 
A União de Bancos Suíços não pode perder 
sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço de seus benefícios. Um dos pilares da Suíça está a ser sacudido.
 
O segredo bancário suíço não é coisa recente.
 
Esse dogma foi
 implantado por uma lei de 1934,

embora já existisse desde 1714.

 No inicio do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que, neutros nas grandes revoluções nos Estado que os rodeavam, os suíços
 enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.
 
Acabar com o segredo bancário suiço será uma catástrofe econômica.
 
Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União dos Bancos Suíços custaria 300 bilhões de francos  suíços (1 franco suíço = R$ 2,94 
em Jun.15). E não se trata apenas do UBS.
 
Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira.
 
O historiador suíço Jean Sigle que
, há mais de 30 anos, denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados nosegredo bancário, tornam frutíferos três trilhes de dólares de fortunas privadas estrangeiras,sendo que os ativos estrangeiros, chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.
 
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros “offshore” do mundo, 
à frente de Luxemburgo, Caribe ou do extremo Oriente.
 
Na Suiça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 
107 mil pessoas trabalham em bancos.
 
O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um caráter sacramental.
 
Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro revestem 
 - se de uma tal importância que nenhuma palavra  deve macular Realiza-se em silêncio e recolhimento . . . . .
 
Onde foram parar as fortunas recolhidas pela Alemanha nazista?
 
Onde estão as fortunas colossais de ditadores 
como Mobutu do Zaire,Eduardo dos Santos de Angola, dos Barões da droga Colombiana, Papado do Haiti, de Ugabe do Zimbabwe e da Máfia Russa?
 
Quantos atuais e ex-governantes, presidentes, ministros, reis e
 outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como prefeitos de municípios tem polpudas contas na Suiça?
 
Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, 
e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, se tornam impossíveis de alcançar pelos legítimos herdeiros ou pelos países espoliados?.
 
Por que, após a morte de Mobuto, os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suiça?
Tudo ficou lá para sempre e em segredo . . ..
 
Agora surge outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.
 
Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim (em preparação ao
encontro do G-20 em Londres), França, Alemanha e Inglaterra (o que foi
 inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
 
“Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional”, 
declarou a chancelar Ângela Merkel."
 
No domingo o encarregado do departamento do Tesouro britânico Alistair  Darling, apelou aos suíços para se ajustarem 
às leis fiscais e bancarias europeias.
 
Vale observar, contudo
, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adoptadascontra os paraísos fiscais.
 
Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário.
 
 Mas, até agora, em razão da prosperidade econômica mundial, 
todas as tentativas eram abortadas.
 Mas hoje estamos em crise!
 
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses reinados de paz para o dinheiro corrompido.
 
Hoje ele é presidente.
 
É preciso acrescentar que os Estados Unidos tem muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves do país.
 
Nos anos 30, os americanos conseguiram caçar Al Capone. 
Sob que pretexto? Fraude fiscal!
 A queda do império financeiro suíço pode estar iminente. 

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