quarta-feira, 4 de maio de 2022

Em vez de apelar à paz, o Patriarca de Moscovo apresenta argumentos históricos e religiosos para legitimar a invasão da Ucrânia. A história da Igreja Ortodoxa Russa, uma arma ao serviço de Putin. Para o universo cristão, foi uma resposta inesperada. Depois de interpelado no sentido de intervir junto de Vladimir Putin, servindo de intermediário para um entendimento entre a Rússia e a Ucrânia, o Patriarca Cirilo I, líder da Igreja Ortodoxa Russa e um dos homens mais influentes da esfera de poder do Kremlin, recusou atuar em nome da paz.

Dada a gravidade extrema da atitude do Patriarca de Moscovo, e das muitas reacções que este blogue recebeu, optou-se por voltar a este tema transcrevendo para título desta mensagem, uma parte do texto da mensagem anterior, que tinha como referência principal : «A história da Igreja Ortodoxa Russa, uma arma ao serviço de Putin.» Os leitores deverão ir recordar o total do texto dessa mensagem, e pensar como é que um vulto máximo da Igreja na Rússia, é capaz de aceitar todas as enormidades que têm sido cometidas: "Mortes de milhões de pessoas, adultos, crianças, idosos, violações de mulheres, roubos, pilhagens, destruição total de cidades, e de vias de comunicações, exôdo forçado de milhões de pessoas, etc, etc, etc."
É esta a forma de comportamento de uma religião?

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