segunda-feira, 28 de novembro de 2022

A oitava marca

A oitava marca: Para celebrar os sete anos de mando, António Costa juntou os fiéis em Lisboa. A encenação, não fora dar-se o caso de o evento ter decorrido dentro de portas - na antiga estação de onde eu seguia de barco para o Barreiro, e, depois, para a recruta em Tavira, de comboio -, fazia lembrar as antigas "performances" de Sócrates, em geral organizadas numa espécie de barracas de luxo, à beira de uns metros de estrada inaugurados ou de um túnel. O PS chamou à coisa "7 anos/7 marcas" sem se rir. Pelo contrário, Costa jurou aos figurantes que isto vai ultrapassar o Leste europeu, logo no dia em que se soube estarmos com um PIB per capita inferior ao da Roménia. Mais. Andamos a crescer mais que a França, a Espanha e a Alemanha, dez vezes mais do que no ominoso "antigamente", sobretudo o do próprio PS. Enfrentámos "catástrofes naturais" (não sei se estava a incluir os seus três governos em tais calamidades). Estamos numa guerra presumivelmente contra a Rússia. Levamos com a inflação, mas temos garantida a "neutralidade carbónica" em 2050, etc., etc. Em suma, ironia do destino, voltámos para trás, para o velhíssimo "pelotão da frente", de novo recuperado junto aos cacilheiros pelo dr. Costa. Cla

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