segunda-feira, 2 de janeiro de 2023
O homem de Deus que acendeu fogueiras na noite do Mundo
O homem de Deus que acendeu fogueiras na noite do Mundo: A morte do Papa Emérito Bento XVI, Joseph Ratzinger, no último dia de um ano, em tudo, desagradabilíssimo, atingiu-me pessoalmente. Devo a Ratzinger, à sua obra filosófica e teológica, e, sobretudo, ao seu magistério enquanto líder da Igreja Católica, a renovação espiritual da minha fé. Um pouco à maneira do italiano Gianni Vatimo, vacilei um pouco na minha fé a dada altura do caminho - talvez a do famoso meio dele, de Dante - e tornei-me naquilo que este filósofo designou, com felicidade, um "mezzo credente", na linguagem popular, nossa, um crente de meia-dose. Ora Ratzinger ensina-nos que não existem crentes de meia-dose. Desde cedo, aquele que pertenceu ao grupo dos teólogos e homens da Igreja, que reagiram a uma hipotética deriva "conservadora" do Concílio Vaticano II, percebeu duas coisas fundamentais a que o posterior cardeal de Munique, prefeito para a Congregação da Fé e, finalmente Papa consagraria o essencial da sua reflexão exemplar. A primeira, que a Igreja não é apenas mais um monumento estático do proselitismo contemporâneo. A Igreja não faz proselitismo e deve combater o relativismo moral e material do contemporâneo estéril. Depois, não se cansou de afirmar a importâ
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