sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
A guerra que se segue
A guerra que se segue: Como as diabruras dos mais pequenos, fintas bem feitas ao mundo dos adultos que ultrapassam pela direita, travessos e sem pedir licença, os serviços de espionagem são a face invisível da diplomacia, despida de formalismos e de cimeiras. São os brinquedos a sério, "armas-voyeur" para quem gosta de espreitar pelo buraco da fechadura. A espionagem bem-sucedida é inventiva e eleva-se a arte do drible quando surte efeito e ludibria os canais oficiais. Acredito que provoque excitação em quem a imagina e executa, assim como um misto de temor e admiração nas vítimas. Como se a sacanagem fosse uma manobra bandida ao serviço do Estado.
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