quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

É a alternativa que temos

É a alternativa que temos: 1. António Costa e André Ventura são os únicos resistentes. Faz sentido, mesmo que por razões diferentes: o socialista, porque os portugueses lhe deram, há um ano, uma maioria absoluta; o líder da Direita radical, porque a trajetória é ascendente e sem ele não haveria Chega. Entre os restantes (incluindo o PCP, avesso a esse tipo de causa e efeito), os maus resultados eleitorais apresentaram a sua fatura às lideranças. Só faltavam o BE e Catarina Martins. O desgaste era evidente e a senhora que se segue será Mariana Mortágua. Não há surpresa, nem haverá rutura com a escolha da deputada que chegou aos píncaros da política caseira com as comissões de inquérito à banca e, em particular, à que investigou a implosão do BES. (Um parêntesis final para notar esse paradoxo que é a Iniciativa Liberal: sempre a crescer, nas urnas e nas sondagens, mas sempre a mudar de líder).

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