sexta-feira, 7 de abril de 2023
O poder central está-se nas tintas
O poder central está-se nas tintas: Começam a faltar adjectivos para acompanhar a falta de paciência de um país que assiste, já sem resiliência, à forma como responsáveis políticos nacionais decidem, sem procurar saber e ainda que avisados, sobre questões de proximidade, sem qualquer ligação à filigrana das diferenças que habitam um país tão pequeno. Seria fácil se houvesse vontade política mas, como não há, o que sobra é grosseiro e sublinhado a presunção. Nem nesta geografia portuguesa, una e indivisa, o centralismo deixa de ser pedante. Não reflecte ou projecta o mínimo desejo de pluralidade ou autonomia. Ao poder central, enquistado na letargia e apostado na manutenção dos interesses instituídos, o país continua a pesar como um fardo.
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