COMUNICADO
Documento publicado em 23/01/2014
ULTIMATUM EXPIRADO - INÍCIO da REVOLUÇÃO
O
MRB, em ato público realizado a 2/3/2013, entregou a representante da
Assembleia da República um Ultimatum com a seguinte exigência de alteração à Constituição
Retirar-se aos partidos políticos o exclusivo dogmático e caduco de serem os únicos representantes do Povo eleitor na
Assembleia da República, abrindo este Órgão à sociedade e àqueles que não
se revêem nos partidos políticos, permitindo-se, que Listas de Cidadãos
Independentes possam concorrer às eleições legislativas, em igualdade de
circunstâncias, direitos e deveres dos partidos políticos.
que deveria ter sido cumprida até 31 de
Dezembro de 2013.
Solicitava-se ainda que se ponderasse
a adopção de um sistema eleitoral de
listas abertas para as eleições legislativas, reflectindo a
lista dos eleitos as escolhas claras e directas dos eleitores, que votariam no
partido/lista que tivessem por bem, podendo votar directamente no deputado que
desejassem ver como representante do Povo.
Apesar
das várias diligências realizadas pelo MRB, e por outras entidades da sociedade
civil, tal alteração foi negada. Para mais informações consultar: http://www.mrb.pt/actividades.html
O
MRB, ao longo de ano e meio de existência, desenvolveu várias iniciativas,
recebidas com satisfação pela sociedade, com excepção dos órgãos de soberania a
quem, educadamente, se dirigiu (Presidência da República, Governo e Assembleia
da República). Da parte dos referidos órgãos, de forma permanente, fomos
ignorados, ridicularizados ou insultados.
Assistimos,
ao longo das nossas atividades, a diversas manobras públicas e de bastidores,
que só tinham um objetivo: impedir os Cidadãos de confrontarem esta classe
política, de forma a manter o Cidadão português subserviente da mesma e, assim,
branquear o passado, validar o presente e assegurar a continuidade desta classe
política no futuro.
Da
parte de quem nos governou, pelo menos desde 1998 até à data de assinatura do
memorando de entendimento com a "Troika" (Maio 2011), a opção foi
clara, beneficiar as relações sombrias entre os interesses privados e o Estado,
viverem do sistema partidário, ou à sombra dele, não se lhes conhecendo nenhuma
atitude de revolta, dentro ou fora dos seus partidos, para alterarem a situação
de desastre anunciado.
Foi
esta conduta, permanente, de má governação, que se orienta não para os fins públicos,
mas para os mais obscuros interesses que raiam a corrupção, que nos conduziu à
terceira "Bancarrota" em 39 anos de democracia. Sem dúvida, um
recorde mundial histórico.
Os que
hoje nos governam e que proclamam, em alta voz, a necessidade de assumirmos um
elevado sentido patriótico e de sacrifício, foram os mesmos que, durante estas
duas últimas décadas, alternaram entre governo e oposição, desempenharam cargos
de relevo na gestão da Coisa Pública, transitaram despudoradamente para
sectores privados monopolistas, regressaram à gestão do Estado e beneficiaram
de todas estas relações sombrias, com o prejuízo directo de Portugal e do Povo
Português
Esta
classe política que tinha obrigação de zelar pelo nosso futuro, em segurança, criou estruturas repetidas no próprio Estado
para se alimentar; alimentou, no Orçamento, milhares de entidades que não
tinham de prestar contas; controlou sectores estratégicos, fomentando
monopólios e cartéis, para obter o maior lucro no mais curto espaço de tempo,
prejudicando toda a restante economia, a que juntou os centros de interesses
como a grande maioria das PPPs, organizando o país de modo a viverem à custa
dos cidadãos e não para os Cidadãos.
O
caminho escolhido por aqueles que hoje nos governam nunca foi o de corrigir o
que se sabia que tinha de ser corrigido. O verdadeiro caminho é procurar, por
todos os meios, manter, até às últimas consequências, uma rede de interesses
mafiosos que se apoderou das estruturas do Estado, utilizando os partidos
políticos que, de forma cristalizada, ocupam, há décadas, a Assembleia da
República e outros organismos do poder.
Durante
ano e meio, tentámos, através de acções públicas, de sacrifício pessoal,
irónicas e legais, denunciar este estado
de coisas e contribuir para que o aprofundamento da Democracia se
concretizasse, nomeadamente através do referido ultimatum.
Claramente, os Partidos Políticos não desejam tal mudança de paradigma, antes
desejam que tudo continue na mesma, sem que os melhores governem e de modo a
sermos governados por medíocres que não são minimamente escrutinados e não
prestam contas a ninguém, a coberto das máquinas partidárias e duma legislação
eleitoral caduca que protege os incompetentes e os corruptos, afastando os que
são competentes e com coluna vertebral, para não se sujeitarem aos interesses
partidários.
Em
sã consciência não pode o Movimento Revolução Branca continuar como água mole a
bater em pedra dura. O futuro de Portugal, das nossas famílias e filhos
obriga-nos a repensar e a incrementar as
nossas ações de "combate cívico", com o objetivo de punir os
culpados, afastar os incompetentes,
contribuir para o surgimento duma
alternativa credível e dar uma merecida esperança aos Portugueses e ao futuro
de Portugal.
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