21/07/2013
Coadopção: Marinho Pinto
ARRASA lobby Gay
Hermínius Lusitano
Intervenção de Marinho Pinto
Coadopção
Por Marinho e Pinto
O que se
está a passar em Portugal com o debate sobre a coadopção revela a anomia cívica
da nossa sociedade e, sobretudo, a degradação a que chegou o nosso regime
democrático.
Um setor
ultraminoritário da sociedade, que age como uma seita, impõe arrogantemente as
suas certezas e insulta e escarnece dos que exprimem opiniões diferentes.
O
fanatismo heterofóbico dos seus prosélitos leva-os a apelidar de
"ignorantes", "trogloditas" ou "homens das
cavernas" todos os que ousam pôr em causa as suas certezas.
O que se
viu no programa Prós e Contras da RTP, na semana passada, foi a atuação de um
grupo bem organizado de pessoas lideradas
por um fanático que, no intervalo do programa, subiu ao palco e se dirigiu a
mim para me dizer que eu estava a usar no debate os mesmos métodos que os nazis
tinham usado contra os judeus (!!!).
Esse
delírio injurioso foi depois retomado em alguns órgãos de comunicação social,
blogues e redes sociais, por outras pessoas imbuídas do mesmo fanatismo e da
mesma desonestidade intelectual.
Já, em
tempos, uma das próceres da
seita, a dra. Isabel
Moreira, me chamara PIDE, para assim "vingar" a atual ministra da
Justiça das críticas certeiras que eu lhe dirigia.
Afinal,
parece que é nazi dizer que o movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e
transexuais) atua como um lobby que influencia os centros de decisão política
devido à preponderância que muitos dos seus elementos têm no Governo, no
Parlamento, na Comunicação Social, nas empresas e nos partidos políticos.
Sublinhe-se
que os partidos de Esquerda
aprovaram a lei sobre a coadopção exatamente
no momento em que o povo mais preocupado (distraído) está com a austeridade que
lhe é imposta pelo Governo e pelo presidente da República.
Foi,
portanto, assim, à sorrelfa,
com a ajuda cirúrgica da Direita, que
se aprovou uma lei que ofende a consciência da esmagadora maioria da população.
O que se
viu naquele programa da RTP foram exercícios de manipulação, de intolerância e
de vitimização por parte dos defensores dessa lei e quem manifestou opiniões
contrárias foi sumariamente apelidado de "ignorante" ou então
brindado com estridentes risadas de escárnio.
Eu
próprio fui, no final do programa, veementemente
apelidado de ignorante pelo líder da seita e por algumas histéricas seguidoras
que o rodeavam.
O casal
de lésbicas que ali foi exibir triunfantemente a gravidez de uma delas e
proclamar o seu orgulho por a
futura criança ser órfão de pai é bem o exemplo da heterofobia que domina a
seita.
Que
direito tem uma mulher de gerar, deliberadamente, por fanatismo heterofóbico,
uma criança duplamente órfã de pai (sem pai e sem nunca poderem vir a saber
sequer a identidade dele)?
Com que
fundamento o Estado se prepara para entregar a essas pessoas crianças que, por
tragédias familiares, perderam os seus verdadeiros pais?
É para
que sejam destruídas (ou impedidas de nascer), no imaginário dessas crianças,
todas as representações que elas têm (ou possam fazer) do pai ou da mãe que
perderam?
Esse
fanatismo mostra bem o que essas pessoas são capazes de fazer em matéria de
manipulação genética com fins reprodutivos - como, aliás, uma das lésbicas
deixou subtilmente anunciado no Prós e Contras.
Mas isso
será mais tarde.
Para já o
que importa é garantir que, em nome da felicidade onanística de alguns adultos,
se possam entregar crianças a "casais" em que o lugar e o papel da
mãe são desempenhados por um homem e os do pai por uma mulher.
Seguidamente,
para não discriminar os gays e as lésbicas, substituir-se-ão nos documentos
oficiais as palavras "mãe"
e "pai" pelo termo "progenitores",
tal como já se substituíram as palavras "paternidade"
e "maternidade" pela
neutra "parentalidade".
E quando
estiver concluído o processo de "engenharia social" em curso, então
passar-se-á à engenharia reprodutiva com vista a permitir que duas mulheres
possam gerar filhos sem o repugnante contributo de um homem ou então que dois
homens o possam fazer também sem a horrorosa participação de uma mulher.
Estarão,
então, finalmente, corrigidos dois "erros grosseiros" da evolução: o
de ter dividido os seres humanos em dois géneros e o de exigir o contributo de
ambos para a fecundação e para a criação dos seus filhos. (MP)
Opinião de Miguel Sousa Tavares
FONTE: PORTUGAL GLORIOSO
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