sábado, 4 de julho de 2015

Na véspera do Referendo Grego, entendamos de vez do que se trata, de uma vez por todas.

KRUGMAN – Economista premiado com um Nobel.

A favor do "não" no referendo grego


Sobre o referendo grego, Krugman continua a defender o voto no "não". Em caso de vitória do "sim", o que representa uma cedência às exigências dos credores, os gregos estariam simplesmente "a dar poder e coragem aos arquitectos do falhanço da Europa", diz 

Na sua opinião, "os credores já demonstraram a sua força e capacidade de humilhar quem desafiar as suas exigências de austeridade sem fim e vão continuar a defender que o desemprego em massa é o único caminho".
A vitória do "não" abre um período de incerteza. É verdade que a Grécia entrará "em terreno assustador e desconhecido" e pode, até, ter de sair do euro. No entanto, diz Krugman, este cenário oferece ao país "uma hipótese real de recuperação" e representará um choque "para as elites europeias".
A concluir, Krugman faz um apelo directo ao "não". "É razoável temer as consequências de um voto no 'não', uma vez que ninguém sabe o que virá a seguir. Mas deveriam temer ainda mais as consequências de um voto no 'sim', pois nesse caso já todos sabemos o que se segue: mais austeridade, mais desastres e eventualmente uma crise muito pior do que aquela que vivemos agora".




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