quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Mentira monumental - Inlaterra e Portugal - Pedro Caetano - jornal O DIABO

Os ingleses, tal como os portugueses, votaram num grande mentiroso para primeiro-ministro. Antes do voto, todos sabiam bem que os seus respectivos candidatos a primeiro-ministro eram mentirosos compulsivos, nos quais não se podia confiar numa única palavra que lhes saísse da boca. No entanto, eleitores portugueses e ingleses foram aos milhões votar nos mentirosos. Rejeitaram outros candidatos que dissessem a verdade. Prefeririam a mentira e a infâmia à honestidade e integridade. Preferiram candidatos que escondessem a verdade, mentindo que se tinha virado a página da austeridade em Portugal ou que vinha aí, economicamente, um período mais glorioso que nunca para a Inglaterra, após o Brexit. Que podemos concluir sobre esta preferência da maioria dos eleitores por políticos mentirosos e sem carácter? Especialmente agora que a dívida bruta e os impostos nunca foram tão altos em Portugal e que na Inglaterra a libra nunca esteve tão baixa, mas a dívida tão alta? E que em ambos os países o custo de vida sobe sem fim à vista? Será que estes povos vão continuar a votar em mentirosos? Em Inglaterra, um mentiroso mentia aos eleitores que quando saíssem da Europa poupariam 350 milhões de libras por semana, que iam direitinhos para o serviço nacional britânico, que assim ia ficar o melhor do mundo. Em Portugal, outro mentiroso mentia aos eleitores que ficando na Europa vinha aí uma “bazuca” de muitos milhares de milhões de euros para beneficiarem todos os portugueses, sendo distribuídos pelas suas melhores e mais produtivas empresas. O nosso Serviço Nacional de Saúde também ia continuar, claro, o melhor do mundo. Nada disso aconteceu ambos esses serviços de saúde só têm piorado desde que esses dois mentirosos foram eleitos primeiros-ministros, há já vários anos (embora o mentiroso inglês já tenha, entretanto, saído). Compensa realmente os eleitores votarem nestes mentirosos sem carácter? Será que a maioria dos eleitores são sádicos ou ingénuos e nunca vão aprender a livrar-se de masoquistas mentirosos no poder? Vão sempre adorar políticos mentirosos e a imprensa mentirosa que promove tais políticos? Por exemplo, será que na próxima acreditam, de novo, que as coisas vão mudar e melhorar com sucessores de mentirosos, escolhidos por mentirosos e promovidos por uma imprensa mentirosa? Por exemplo, acreditarão também no português Pedro Nuno, que já mentiu que a TAP ia ser um grande investimento lusitano ou na inglesa Liz Truss, que já mentiu que ia baixar os impostos britânicos? Para qualquer pessoa com dois dedos de testa, ou, pelo menos, senso comum e um mínimo de intuição na leitura não verbal e verbal dos dois candidatos anteriores a primeiro-ministro, Boris e Costa, via-se logo que cada vez que abriam a boca mentiam. Além disso o seu historial anterior indicava bem que tinham feito uma carreira inteira na política a mentir e a enganar o próximo. Tais personagens, além de mentirosos, tinham e têm outros defeitos claros e graves de carácter. Só para chegarem ao poder a todo o custo, ambos deram facadas pelas costas nos seus predecessores no partido, traindo e prejudicando gravemente o seu país. Boris despachou sucessivamente David Cameron e Teresa May, líderes íntegros que não mentiam e queriam o melhor para o seu país, opondo-se a trágicos economicamente cortes abruptos com a Europa. Costa “esfaqueou” pelas costas, no seu partido, António José Seguro, um homem honesto e íntegro que queria fazer muitas reformas do estado urgentes e necessárias para Portugal poder prosperar. Além disso, Costa pôs as culpas em Passos, outro homem honesto e que não mentia, de toda a corrupção despesista do seu anterior Governo socialista juntamente com Sócrates. No entanto, os eleitores ingleses e portugueses votaram em maioria nos mentirosos. Agora estes povos têm ambos na mão um fiasco económico monumental. Em Portugal obviamente as coisas são muito mais graves que em Inglaterra, porque a nossa economia em queda livre cai de uma altura que sempre foi “poucochinha” neste século maioritariamente liderado pelos socialistas. Caímos de remediados para miseráveis da Europa. Daqui todos os que podem fogem e emigram para poder sair da miséria. Já em Inglaterra, antes do Brexit, a libra era muitíssimo forte e a economia pairava bem alto. Depois das mentiras e falsas promessas de Boris veio sempre a cair em queda livre, mas, obviamente, a Inglaterra ainda não está numa situação tão aflitiva como Portugal, com os seus mais novos e mais qualificados a fugirem às centenas de milhares do país à medida que os anos passam. Conta a lenda, que na cidade alemã de Hamelin, na época medieval, havia um flautista mágico que encantava ratos e crianças que desapareciam para sempre. No Portugal actual há propagandistas das mentiras do PS mágicos que fizeram desaparecer mais de um milhão de portugueses emigrados, incluindo muitas crianças, em apenas cerca de 10 anos. O país empobrece e é destruí- do economicamente a olhos vistos pelos incompetentes e despesistas governantes socialistas, mas os elogiadores das mentiras do PS nos jornais enriquecem a jurar que é verdade tudo o que os mentirosos do PS dizem. Ao contrário da cidade de Hamelin que não pagava ao flautista, Lisboa paga bem aos flautistas propagandistas e à família toda de tais artistas. A teia de negócios misturados com política dá-lhes cargos por todo o lado. Os mentirosos na imprensa ao serviço das mentiras do PS, propagandeando-as como verdades, são uma ameaça à nossa democracia e economia. Tornaram-se numa organização quási salazarista, castradora do pensamento, do debate e do progresso de Portugal. Muitos são directores e lideram as nossas ridículas TVs, rádios e jornais, sendo uma espécie de flautistas de Hamelin. A sua missão é serem encantadores de crianças mentalmente (os adultos que votam PS) que vão atrás de falsos jornalistas, meros propagandistas terceiro-mundistas de mentiras e desaparecem para sempre na floresta da pobreza e emigração. Tais directores flautistas mandam tocar na TV e nos jornais, a toda a hora, a flauta de ministros incompetentes vindos da JS, a elogiarem-se uns aos outros apesar dos piores resultados da Europa. Só mentiras ditas por mentirosos. Nestas TVs terceiro-mundistas e contra a verdade não cabe a sociedade civil inteligente e cultivada, honesta e íntegra. Só aparecem políticos mentirosos, a mentirem sobre o seu desempenho, e jornalistas a mentirem também, elogiando os seus desastrosos resultados. Há uma deprimente ausência de honestidade, mérito e resultados nos nossos governantes mentirosos e na imprensa que os elogia falsamente. Somos governados por ministros mentirosos e incultos vindos da juventude socialista, a proclamarem que o mérito não conta para nada. Nas TVs não se fala verdade, nem se fazem perguntas incómodas para expor as mentiras. Não se questionam os políticos sobre para onde e para quem vão os nossos impostos ou os fundos europeus. O povo, com a maior carga fiscal de sempre, suporta assessorias sem fim de propagandistas terceiro-mundistas do PS, mais os filhos deles. Os portugueses sofrem repetidas mentiras do Partido Socialista contra os seus interesses. No entanto, tal esposas ou maridos traídos, mas mansos, esquecem e perdoam depressa cada nova traição que lhes fazem. Metaforicamente, mesmo quando descobrem que os filhos, afinal, não são seus, vão logo a seguir registar mais filhos. Votam sempre nos mesmos e nos seus sucessores: Sócrates, Costa e Pedro Nuno. Talvez não tenham emenda; já os ingleses pensamos que vão acabar com mentirosos no poder mais cedo

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