segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Vão-se catar - nota abrir link

Vão-se catar: Conheci o Luís Rosa, há dez anos, quando integrei o gabinete do ministro Miguel Relvas. Terá lá ido recolher elementos para algum artigo, e desde aí tenho acompanhado sempre a sua actividade profissional com atenção. Ficou-me a impressão de uma indisputável seriedade na investigação, da recusa altamente deontológica de "fazer fretes" ou de "agradar", do cuidado posto em tudo o que afirma e escreve, fundamentando criticamente, como deve ser, o trabalho jornalístico que se preza. Ainda estou a ler o seu livro "O governador" (D. Quixote), e nada do que até aqui tenho lido desforça o que disse antes. Na apresentação, Luís Marques Mendes, solitário - porque Francisco Assis, também convidado para o efeito, tremelicou de temor reverencial diante do chefe do partido dele e do governo, e cobardemente ausentou-se -, produziu um notável texto, não apenas de análise da obra e do respectivo contexto político e governativo (o mandato de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal no período complexo de 2010 a 2020), como de "resumo" do estado da arte a que chegámos, e como lá chegámos, em matéria económica e de sistema financeiro. Parece que aos principais banqueiros portugueses lhes repug

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