Mundo
Mil candidatos pré-seleccionados para colonizar Marte
03-01-2014, por Correio da Manhã
Foram escolhidos entre mais de 200 mil pessoas inscritas para fazer parte da primeira vaga de colonização do planeta vermelho
Mais mil de pessoas foram pré-seleccionadas para participar num grupo de eventuais primeiros colonos do planeta Marte (cuja superfície se pode ver na imagem) em 2025, indicou esta sexta-feira a empresa Mars One, na origem do projecto.
Mais de 200 mil pessoas de 140 países inscreveram-se para fazer parte desta primeira vaga de colonização, e 1058 passaram à segunda fase de seleção, indicou a empresa holandesa em comunicado.
"O desafio, com 200 mil inscritos, é separar aqueles que pensamos serem capazes, mental e fisicamente, de se tornarem os embaixadores humanos em Marte, daqueles que tomam a missão menos a sério", assegurou Bas Lansdorp, co-fundador e presidente da Mars One, citado no documento.
O projeto Mars One, que pretende financiar a simples ida para o planeta vermelho, nomeadamente para emissões de televisão, conta com muitos cépticos, apesar do apoio do holandês Gerard 't Hoofd, prémio Nobel da Física 1999.
A empresa vai seleccionar, em várias fases, os 24 potenciais colonos, repartidos em seis grupos de quatro pessoas.
Estes selecionados deverão passar diversas séries de testes físicos, médicos e mentais, e participar em "simulações, nomeadamente em grupo, com um particular interesse pelas suas capacidades físicas e emocionais", acrescentou a Mars One.
Mais mil de pessoas foram pré-seleccionadas para participar num grupo de eventuais primeiros colonos do planeta Marte (cuja superfície se pode ver na imagem) em 2025, indicou esta sexta-feira a empresa Mars One, na origem do projecto.
Mais de 200 mil pessoas de 140 países inscreveram-se para fazer parte desta primeira vaga de colonização, e 1058 passaram à segunda fase de seleção, indicou a empresa holandesa em comunicado.
"O desafio, com 200 mil inscritos, é separar aqueles que pensamos serem capazes, mental e fisicamente, de se tornarem os embaixadores humanos em Marte, daqueles que tomam a missão menos a sério", assegurou Bas Lansdorp, co-fundador e presidente da Mars One, citado no documento.
O projeto Mars One, que pretende financiar a simples ida para o planeta vermelho, nomeadamente para emissões de televisão, conta com muitos cépticos, apesar do apoio do holandês Gerard 't Hoofd, prémio Nobel da Física 1999.
A empresa vai seleccionar, em várias fases, os 24 potenciais colonos, repartidos em seis grupos de quatro pessoas.
Estes selecionados deverão passar diversas séries de testes físicos, médicos e mentais, e participar em "simulações, nomeadamente em grupo, com um particular interesse pelas suas capacidades físicas e emocionais", acrescentou a Mars One.
A empresa tinha anunciado em Dezembro ter assinado um contrato de 250 mil dólares com a Lockheed Martin Space Systems, a divisão espacial do grupo de defesa norte-americano, para estudar o "conceito" de um engenho de aterragem. Este engenho deverá em primeiro lugar ser enviado vazio para o planeta vermelho em 2018.
Até agora, só houve missões robóticas a Marte, todas levadas a cabo com êxito pela NASA.
Os Estados Unidos estão, no entanto, determinados a enviar astronautas para aquele planeta dentro de 20 anos.
Além da dificuldade de encontrar os seis mil milhões de dólares necessários, segundo as estimativas, o projecto Mars One, que conta com financiamentos privados, enfrenta numerosos obstáculos.
Os astronautas, além de não poderem regressar à Terra, deverão viver em pequenos habitats, encontrar água, produzir o seu oxigénio e cultivar os seus próprios alimentos.
Porém, Marte é um grande deserto cuja atmosfera é sobretudo constituída por dióxido de carbono e onde a temperatura média é de -63 graus Celsius.
Até agora, só houve missões robóticas a Marte, todas levadas a cabo com êxito pela NASA.
Os Estados Unidos estão, no entanto, determinados a enviar astronautas para aquele planeta dentro de 20 anos.
Além da dificuldade de encontrar os seis mil milhões de dólares necessários, segundo as estimativas, o projecto Mars One, que conta com financiamentos privados, enfrenta numerosos obstáculos.
Os astronautas, além de não poderem regressar à Terra, deverão viver em pequenos habitats, encontrar água, produzir o seu oxigénio e cultivar os seus próprios alimentos.
Porém, Marte é um grande deserto cuja atmosfera é sobretudo constituída por dióxido de carbono e onde a temperatura média é de -63 graus Celsius.
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