Exposição
“Potencial Económico da Língua Portuguesa” no Parlamento Europeu
A exposição “Potencial Económico da
Língua Portuguesa”, que retoma os conteúdos do livro homónimo, um estudo
realizado por investigadores do ISCTE sob coordenação de Luís Reto, vai estar
patente no Parlamento Europeu, Bruxelas, de 18 a 21 de fevereiro de 2014.
Trata-se de uma nova mostra organizada pelo
Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, cuja coordenação científica
esteve a cargo do ISCTE/IUL – Instituto Universitário de Lisboa. A sua exibição
no Parlamento Europeu tem o patrocínio do Deputado Diogo Feio, do grupo PPE
Portugal.
A criação de uma exposição a partir da obra
editada destaca-se pela forte componente visual dos cartazes, que permite assim
uma mais ampla divulgação deste importante trabalho de pesquisa. Os dados
estatísticos mais relevantes são evidenciados com recurso a tabelas,
fotografias e outras estratégias de design gráfico.
No quadro da missão do Camões IP, esta mostra
tem por objetivo reforçar o conhecimento sobre a Língua Portuguesa, e assim
contribuir ativamente para a sua valorização e difusão no mundo.
Com a chancela da Texto Editores, a obra
“Potencial Económico da Língua Portuguesa” foi apresentada na sede do Camões,
IP a 5 de dezembro de 2012, pelo professor universitário Marcelo Rebelo de
Sousa. Resulta de um trabalho de investigação conduzido por uma equipa do
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE - IUL).
O livro indica a existência de 254,54 milhões
de «falantes nativos» de português, correspondente às populações dos 8 países
de língua oficial portuguesa.
Este universo de falantes e países corresponde
a 3,66% da população mundial e a 3,85% do PIB mundial, respetivamente. Os
estudos colocam a língua portuguesa entre a dezena de idiomas “supercentrais”,
que rodeiam o inglês “hipercentral” e vaticina-lhe “um lugar de relevo no
contexto mundial deste novo século”, ao falar do “efeito de rede”.
Este efeito, estudado para outras áreas, como
as telecomunicações ou as redes sociais, postula que «o valor económico da
língua resulta sobretudo das economias de rede que lhe estão associadas».
«Quanto maior o número e a riqueza dos utilizadores de um idioma, maior o seu
valor para o utilizador».
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