terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Potencial Económico da Língua Portuguesa


Exposição “Potencial Económico da Língua Portuguesa” no Parlamento Europeu

A exposição “Potencial Económico da Língua Portuguesa”, que retoma os conteúdos do livro homónimo, um estudo realizado por investigadores do ISCTE sob coordenação de Luís Reto, vai estar patente no Parlamento Europeu, Bruxelas, de 18 a 21 de fevereiro de 2014.
Trata-se de uma nova mostra organizada pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, cuja coordenação científica esteve a cargo do ISCTE/IUL – Instituto Universitário de Lisboa. A sua exibição no Parlamento Europeu tem o patrocínio do Deputado Diogo Feio, do grupo PPE Portugal.
A criação de uma exposição a partir da obra editada destaca-se pela forte componente visual dos cartazes, que permite assim uma mais ampla divulgação deste importante trabalho de pesquisa. Os dados estatísticos mais relevantes são evidenciados com recurso a tabelas, fotografias e outras estratégias de design gráfico.
No quadro da missão do Camões IP, esta mostra tem por objetivo reforçar o conhecimento sobre a Língua Portuguesa, e assim contribuir ativamente para a sua valorização e difusão no mundo.
Com a chancela da Texto Editores, a obra “Potencial Económico da Língua Portuguesa” foi apresentada na sede do Camões, IP a 5 de dezembro de 2012, pelo professor universitário Marcelo Rebelo de Sousa. Resulta de um trabalho de investigação conduzido por uma equipa do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE - IUL).
O livro indica a existência de 254,54 milhões de «falantes nativos» de português, correspondente às populações dos 8 países de língua oficial portuguesa.
Este universo de falantes e países corresponde a 3,66% da população mundial e a 3,85% do PIB mundial, respetivamente. Os estudos colocam a língua portuguesa entre a dezena de idiomas “supercentrais”, que rodeiam o inglês “hipercentral” e vaticina-lhe “um lugar de relevo no contexto mundial deste novo século”, ao falar do “efeito de rede”.
Este efeito, estudado para outras áreas, como as telecomunicações ou as redes sociais, postula que «o valor económico da língua resulta sobretudo das economias de rede que lhe estão associadas». «Quanto maior o número e a riqueza dos utilizadores de um idioma, maior o seu valor para o utilizador».
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