sábado, 28 de dezembro de 2013

Estereograma Nº 1 = Nova série, por Henrique de Almeida Cayolla.


NOVA SÉRIE
ESTEREOGRAMAS                                         Nº 1  

Por Henrique de Almeida Cayolla                29 Dezembro 2013

Introdução: Dou aqui início a uma nova série que criei, no sentido de proporcionar a alguns, o reavivar de um tema que bastante entusiasmo colheu, e a outros, a apresentação da evolução da técnica de ilusões de óptica.
Foi na década de 90 que surgiu uma novidade, no campo das Ilusões Ópticas, que rapidamente se disseminou e conquistou muitos adeptos pelo mundo fora.
Essa novidade ficou conhecida por vários nomes, como sejam:
ESTEREOGRAMAS – AUTOESTEREOGRAMAS – MISTERIOGRAMAS, etc.

Neste Nº 1, dar-se-á a explicação do que consiste, como deve ser visionado, e será editado, para estreia, o 1º ESTEREOGRAMA, sendo assim lançado o primeiro desafio aos leitores.
Nos futuros nºs, serão editados 1 ou 2 estereogramas por cada publicação, com uma explicação sucinta do que se conseguirá ver em cada um deles.

Autoestereograma

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um autostereograma é uma imagem estereográfica simples (SIS), desenhada para criar uma ilusão de ótica de uma cena 3d a partir de uma imagem 2d, fazendo com que o cérebro humano a partir da acomodação visual, perceba a imagem em 3D automaticamente.
Como ver o estereograma
O objectivo é fazer com que os seus olhos convirjam num ponto que está situado para além do ecrã. O que não é fácil, já que, durante a sua vida, eles foram treinados para fazer precisamente o contrário: convergir no plano do papel ou do ecrã.
Comece por olhar bem de frente para o ecrã, num sítio com boa iluminação. O mais conveniente é que se sente e apoie os cotovelos na mesa. Como tudo isto exige uma certa tranquilidade, é conveniente fazê-lo num lugar calmo, sem espectadores que o possam distrair. Coloque-se suficientemente próximo do estereograma para que a sua imagem ocupe uma boa parte do seu campo de visão.
 Em seguida vem a parte difícil.
Como é que se olha para "além" de uma coisa? A receita não é fácil. Pode imaginar um ponto no espaço, atrás do ecrã e tentar olhar para ele, mas isso pode não resultar. O mais simples é talvez fazer aquele olhar "perdido no espaço", que fazemos quando estamos completamente distraídos e sonhadores. O principal problema é que, quando olhamos "para além" do desenho, este se transforma num borrão sem sentido e a parte do seu cérebro responsável pela visão detesta processar imagens sem sentido. É por isso que ela vai querer forçá-lo(a) a olhar para o ecrã. Resista.
 Se conseguir olhar para além do ecrã durante tempo suficiente (às vezes uns minutos, às vezes meia-hora...) às tantas, a imagem que você espera, vai aparecer. Tenha fé. O resultado vale o esforço.
Existe um pequeno número de pessoas que nunca consegue ver a terceira dimensão dos estereogramas – fala-se em 10 por cento. No entanto, esgote todas as técnicas disponíveis antes de concluir que você pertence a este grupo.

Um truque que resulta com muita gente, quando se trata de estereogramas impressos em papel, consiste em pôr o estereograma atrás de um vidro (pode ser uma janela) e olhar para a sua própria imagem reflectida no vidro.
 Trata-se apenas de uma artimanha para o(a) obrigar a olhar para além do papel. E, a certa altura, a tal imagem tridimensional, quase sem que se dê conta, aparecerá à sua frente, flutuando no espaço. Neste caso, pode tentar olhar para a sua própria imagem reflectida no vidro do ecrã, que costuma aparecer quando há uma fonte luminosa (uma janela, por exemplo) atrás de si.
José Vítor Malheiros (do Jornal Público)
NOTA DO BLOG: Como neste caso concreto da publicação no Blog, os leitores irão visionar a imagem que lhes aparece no Ambiente de Trabalho do computador, uso outro pequeno truque, que consiste em ter ao pé de mim uma mini lanterna, e apontá-la para o ecrã segurando na lanterna à minha frente, um pouco abaixo dos olhos. Aí, olha-se fixamente para o pequeno foco reflectido, e de repente, surge “magicamente” a imagem em 3 D, do que estamos a tentar ver!
Aconselho que treinem também a inclinação do ecrã, que poderá ser importante para a correcta posição da forma mais ou menos clara e iluminada que nos deve ser proporcionada.
Devo dizer ainda que tenho conseguido ver todos os estereogramas, uns mais facilmente, outros com mais dificuldade, mas, nunca estou mais do que uns breves instantes a procurar ver, nunca meia hora, como acima admite o colaborador do “Público”.

Prestem agora atenção ao primeiro estereograma que estreia esta série. Escolhi uma alusão à crise do “vil metal” que estamos a viver.

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