Snr. Ministro,
Profundamente revoltado com mais um episódio do triste caso da não chegada do Metro à Trofa, envio 2ª via do mail que dividi em 3 partes para recordar o que tanto trabalho me deu a fazer.
Este caso é por demais escandaloso, e o PS e o Governo tinham o dever de assumir os compromissos que tomaram. A actual Ministra Ana Paula Vitorino disse publicamente, em 05.09.2009, como Secretária de Estado dos Transportes. que "o PS estava ali para corrigir o que estava errado, e por isso a obra ia avançar" ( é só abrir os anexos que enviei e ler).
Erraram ou mentiram? Tem o actual Governo de assumir o compromisso tomado, não se faz pouco assim dos milhares de cidadãos afectados.
Não será rentável? Eu já lembrei nas 3 partes deste mail enviado em 21 de Julho 2016, que não se podem comparar coisa que não são comparáveis! O Snr Ministro já veio incógnito meter-se no Metro na Trindade, para o Ismai, e depois continuar de autocarro para a Trofa, em hora de ponta?
O meu Pai , Engº Civil e Oficial do Exército, UM GRANDE HOMEM, ensinou-me que os Chefes têm que viver as situações, não é estarem nos gabinetes a tomar decisões.
Espero que esta chamada de atenção não caia em saco roto, para dignificação dos governantes, dos políticos, do Partido PS, e de Portugal.
Com os cumprimentos de
Henrique de Almeida Cayolla
PS: Era favor acusar a recepção destes 3 mails hoje enviados.
De: Henrique de Almeida Cayolla <hcayolla@hotmail.com>
Enviado: 21 de julho de 2016 09:40
Para: Ministério Ambiente
Cc: Ministério Ambiente; Henrique de Almeida Cayolla
Assunto: 1ª parte - ISMAI-TROFA (PARADELA)
Enviado: 21 de julho de 2016 09:40
Para: Ministério Ambiente
Cc: Ministério Ambiente; Henrique de Almeida Cayolla
Assunto: 1ª parte - ISMAI-TROFA (PARADELA)
Exmº Snr Ministro do Ambiente,
Antes de preparar este mail e seus anexos, li o seu impressionante currículo.
Se me permite a ousadia, por trás do cargo actual, que não é vitalício, está um nome e uma formação
universitária, e é nessas condições que me vou dirigir, destacando as competências técnicas do Homem
que tem a ingrata decisão nas mãos, de corrigir os erros que outros fizeram!
João Pedro Matos Fernandes
Engenheiro Civil e Mestre em Transportes.
NOTA INTRODUTÓRIA: Vou dividir este mail em 3 partes,com receio de ser peso a mais para o vosso
servidor, no entanto, enviarei o conjunto completo na mesma ocasião.
Snr. Engº J.P. Matos Fernandes
Começo por me apresentar:
Foi um trabalho ciclópico em que me envolvi, gastei muito dinheiro, ocupei muitas horas do meu labor
e descanso, prejudiquei a minha vida familiar, tudo defendendo a causa em que acredito, num papel de
cidadania que muito poucos se atreveriam em desempenhar. Conheço pois bastante bem este dossier,
teóricamente e
na prática, pois que estive pessoalmente envolvido na recolha de assinaturas, e percorri a pé,
quase 8 kms dos 10 kms do canal previsto para o Metro circular. Tinha na altura 73anos (vidé cartão).
Não sou licenciado, pois embora tivesse andado em preparatórios de Engª, não continuei por razões
económicas. No entanto, a vida profissional com êxito, em vendas e marketing durante largos anos numa
filial de uma multinacional americana, trouxe-me grande experiência, que aliada ás minhas características
pessoais, e como filho de um Engº Civil e Militar, me deu uma
preparação para enfrentar muitas situações.
Por tudo isto, julgo pois que mereço que seja dada atenção a este assunto.
Snr. Engº Matos Fernandes,
A propósito da entrevista que concedeu ao JN, na parte em que se refere à não ligação do Metro à Trofa,
e ainda sobre os motivos em causa, mais amplamente mencionados em novo artigo publicado em 20.07, no
JN também, venho pedir a sua atenção ao que lhe venho expor, pois pretendo alertá-lo para que,
os dados que lhe fazem chegar, têm erros gravíssimos, lacunas inexplicáveis, e omissões tendenciosas.
NESSE SENTIDO, CONVIDO-O A CONSULTAR O DOCUMENTO QUE ANEXO, COM O TÍTULO:
CRÓNICA nº 178 - MANIFESTO METRO TROFA, ESCRITO POR MIM EM 2014.
No decorrer dessa leitura, aperceber-se-á que não é possível comparar o que não é comparável, isto é,
como se pode dizer que haveria apenas 120 passageiros por dia (até ao Muro)?
1º- O Metro não será feito para servir o Muro, a ligação tem que ser completa, chegando a Paradela,
pois assim é que dará acesso às pessoas que vão para a Trofa ou mais além,tomando outros meios de
transporte em Paradela.
2º - As pessoas fogem ao autocarro, porque ele não lhes dá a versatilidade que é necessária!
Repare, sff, na parte do texto em que falo das "20 vantagens do Metro em relação ao autocarro".
3º - A experiência mostrou-me que só vivendo pessoalmente as actuais viagens de autocarro, é que
se pode perceber a péssima solução que tem sido adoptada.No bom sentido, lanço uma sugestão:
Viajando anonimamente, tomando o Metro em Campanhã, de preferência num dia de muito calor ou
de muito mau tempo, viva o Snr. Engº a experiência do que é chegar ao ISMAI, sair do Metro para
apanhar o autocarro na rua inferior, portanto ao ar livre, numa distância que não é curta, e pense, nessa
altura no meu artigo "As 20 vantagens do Metro em relação ao autocarro". Quem pode fazer essa
viagem até à Trofa? E a que sítio da Trofa?
4º - Depois, chegando à Trofa, se não estiver em Paradela, terá que chamar um táxi, para o levar lá!
5º - Saberá o Snr Engº que há muitos alunos do Ismai, que vêm do Norte da Trofa, como Famalicão, Braga,
etc, que não tendo ligação directa ou transbordo, vão na Refer-via larga até Campanhã, e lá tomam o
Metro para o Ismai?
6º - Saberá o Snr Engº que há muitas pessoas que, a Norte da Trofa , trabalhando na Trofa, têm que tomar
2 a 3 meios de transporte para chegar ao trabalho?
O grande erro que muita gente da Trofa, e de quem decide, tem cometido, é o de considerar que o Metro é para servir a Trofa, não interpretando a valência que o Metro representará no que se refere à Trofa como coração de uma região, com ligação imprescindível a outros destinos para qualquer dos 4 pontos cardiais.
FIM DA 1ª PARTE (de 3)
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