quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Central nuclear Zaporijia desligada. NOTA : usem o link abaixo, clicar nele e IR PARA

LINK: https://observador.pt/2022/08/25/central-nuclear-de-zaporijia-totalmente-desligada-da-rede-eletrica-ucraniana Central nuclear de Zaporijia "totalmente desligada" da rede elétrica ucraniana A central nuclear de Zaporijia está "totalmente desligada" da rede elétrica da Ucrânia após os danos das linhas de comunicação. "Ações causaram uma desconexão total da central".
Agência Lusa Texto 25 ago 2022, 17:33 1 ▲De acordo com o operador ucraniano, os incêndios na área da central térmica de Zaporijia, localizada perto da central nuclear com o mesmo nome no sul da Ucrânia, provocaram duas vezes a desconexão da última linha de comunicação que liga o local à rede elétrica A central nuclear de Zaporijia, alvo de bombardeamentos de que Moscovo e Kiev se acusam mutuamente, está “totalmente desligada” da rede elétrica da Ucrânia após os danos das linhas de comunicação, anunciou esta quinta-feira o operador ucraniano Energoatom. Os dois reatores da central em funcionamento foram desligados da rede. Como resultado, as ações dos invasores [russos] causaram uma desconexão total da central nuclear de Zaporijia da rede elétrica, pela primeira vez na sua história”, disse a entidade no Telegram. De acordo com o operador ucraniano, os incêndios na área da central térmica de Zaporijia, localizada perto da central nuclear com o mesmo nome no sul da Ucrânia, provocaram duas vezes a desconexão da última linha de comunicação que liga o local à rede elétrica. O fornecimento de eletricidade à própria central nuclear, a maior da Europa, é feito a partir da central térmica, segundo a mesma fonte, que adiantou estarem “em curso operações para ligar um reator à rede”, acrescentou. Três outras linhas de comunicação tinham sido anteriormente danificadas em ataques terroristas” da Rússia, acusou a Energoatom. A ONU apelou à criação de uma zona desmilitarizada em torno da fábrica para garantir a segurança do local e permitir uma missão de inspeção, mas a Rússia tem rejeitado propostas nesse sentido, que considerou como inaceitáveis. Além disso, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, avisou esta quinta-feira que a eletricidade da central nuclear de Zaporijia “obviamente” pertence à Ucrânia e que esse princípio deve ser totalmente respeitado. A 10 de agosto, o operador ucraniano Energoatom tinha alegado que as forças russas estavam a preparar a ligação da central à Crimeia, uma península ucraniana anexada por Moscovo em 2014, e estavam a danificá-la ao realizar esta reorientação da produção de eletricidade. Durante semanas, Moscovo e Kiev acusaram-se mutuamente de vários bombardeamentos que visaram esta central nuclear, que tem seis reatores com uma capacidade total de 6.000 megawatts, e que está desde março sob controlo das tropas russas. A Ucrânia também acusa a Rússia de armazenar armas pesadas na central nuclear de Zaporijia e de a usar como base para ataques a posições ucranianas. Os militares russos controlavam a central nuclear de Zaporijia desde os primeiros dias da sua intervenção militar na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

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