domingo, 8 de dezembro de 2013

Democracia Directa: Leiam com muita atenção estes dados e cheguem a conclusões!


 

Democracia Directa I - São cada vez mais os que ganham consciência de que a «Democracia Representativa» apenas aproveita a um exército de chupistas a soldo das Sanguessugas que lhes estão acima


 
 


De eleição para eleição o número de abstencionistas está a aumentar. Isto, porque um número cada vez maior de pessoas já percebeu que os «nossos representantes eleitos» são, afinal, representantes de outros interesses onde o Dinheiro fala mais alto. Aliás, para que os «nossos representantes» tenham alguma possibilidade de serem eleitos, é sinal de que já foram comprados.

 

Os abstencionistas não são, ao contrário do que se diz, uns alheados da política e das decisões que lhes ditam a vida, e que preferem ir para a praia a cumprir o seu dever de cidadania. Alguns sê-lo-ão, mas a esmagadora maioria é gente que deixou de acreditar nos «políticos» e na «democracia representativa».

 

Os que votam na «democracia representativa», podem dividir-se nos seguintes grupos:

 

1 – Os clubistas, que sempre votaram no partido A e continuarão a votar nesse partido até morrerem, dê lá por onde der.

 

2 – Os que votam porque lhes foi ensinado que esse é um direito e um dever do cidadão (e, portanto, acefalamente, vão votar).

 

3 - Os que acreditam ideologicamente nos líderes de determinado partido, embora estes depois façam reiteradamente o contrário do que afirmaram nas campanhas eleitorais.

 

4 – Gente que espera ganhar um tacho para ele, para o filho ou para a sogra, com a vitória de determinado partido.

 

5 – Os que votam sempre útil – sempre no PS ou no PSD (porque os outros pequenitos não têm hipótese). Durante quatro anos ficam lixados com o governo PSD e nas eleições seguintes votam PS. E como têm a memória fraca, durante os quatro anos seguintes ficam lixados com o governo PS e nas eleições seguintes votam PSD. E agem assim ad aeternum, sem perceber que PS e PSD são dois braços de um mesmo Polvo que, ora lhes estende um braço, ora lhes estende outro.

 


Há quem, por contraponto à «democracia representativa», anseie por um Homem Providencial, de queixo espetado, que iria meter tudo nos eixos. Olham com nostalgia para o passado (como se este tivesse sido um paraíso) em vez de olharem para o futuro. Encravados entre um presente corrupto e um passado que idealizam (e que foi muitas vezes pior que o presente), esquecem as ferramentas tecnológicas que a ciência nos vai fornecendo a ritmo acelerado.

 

Dantes, a informação só chegava às pessoas através dos Media – televisões, jornais, livros e rádios (todos nas mãos dos Poderosos que os utilizam para fazer passar a sua propaganda), e de um limitado círculo de amigos ou de reuniões com colegas. Não havia alternativa.

 

Por outro lado, era impraticável, em sociedades com milhões de indivíduos, recolher as opiniões destes sobre todos os assuntos, avaliá-las, trocar ideias, debatê-las e tomar decisões com base nelas. Só um corpo representativo que, de tempos a tempos, recolhesse os votos (informativamente nulos) que supostamente traduziam a vontade popular poderia dar. É neste sistema que assentam todas as «democracias» modernas.

 

Hoje, com a Internet, tudo está a mudar. Graças a ela, as pessoas podem comunicar directamente umas com as outras, podem trocar ideias, aprender directamente das fontes (não passando pelo crivo da censura e da propaganda (das televisões, jornais, livros e rádios), ter acesso a informação mais independente e fidedigna, e podem fazê-lo sempre que o quiserem. A Internet vai ser a grande porta de entrada para a Democracia Direta.



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