REPÚDIO do MRB sobre
o MANIFESTO da RENEGOCIAÇÃO RESPONSÁVEL da DÍVIDA EXTERNA
O recente Manifesto da Renegociação
Responsável da Dívida Externa, subscrito por 70 personalidades nacionais,
arvoradas de elites, putativos senadores e depositários da consciência
nacional, não pode ser levado a sério porque tem em si um objectivo torpe e desprezível: Reescrever a história e branquear o
passado e a conduta da maioria dos subscritores.
Mais informações consultar anexo: REPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO
REPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO
da RENEGOCIAÇÃO
RESPONSÁVEL da DÍVIDA EXTERNA
Quando
alguém utiliza um fim louvável, como a discussão da renegociação da dívida,
para um objectivo torpe e desprezível torna-se, tal como o objectivo da sua
conduta, intelectualmente desprezível.
O
recente Manifesto da Renegociação
Responsável da Dívida Externa, subscrito por 70 personalidades nacionais,
arvoradas de elites, putativos senadores e depositários da consciência
nacional, não pode ser levado a sério porque tem em si um objectivo torpe e desprezível: Reescrever
a história e branquear o passado e a conduta da maioria dos subscritores.
O
dito Manifesto na realidade não quer propor qualquer renegociação da dívida
pois está cheio de lugares comuns e banalidades ao alcance de qualquer leitor
atento de jornais.
O
que o dito manifesto almeja é transmitir uma mensagem de branqueamento das
responsabilidades daqueles que o subscrevem, que são exactamente os mesmos que
ao longo dos últimos 20 anos levaram Portugal à ruina e à bancarrota.
Os
subscritores do dito manifesto são rostos visíveis, os representantes ou
herdeiros políticos da Vilanagem que fartou e que quer continuar a fartar às
custas dos Portugueses.
Eles
são a causa da penúria em que nos encontramos, e corresponsáveis com o atual
poder, pela emigração dos jovens, do roubo das pensões dos mais velhos, das
privações que as famílias passam, das angústias dos empresários que perderam os
negócios e têm de despedir pessoas, lançando o país para uma infindável
paisagem de desempregados.
Portugal
chegou à bancarrota por uma sucessão infindável de condutas criminosas, de
corrupção e má governação, levada a cabo exactamente por muitos dos que assinam
este manifesto.
Tal
documento não visa propor nenhuma solução para a nossa dívida, para o nosso
futuro.
Tal
documento visa enganar os Portugueses, lavar a cara dos corruptos, dos
incompetentes, dos desonestos e daqueles que conduziram Portugal à catástrofe
em que se encontra.
Não
merece qualquer credibilidade um documento onde se apresenta como fundamento
para a catástrofe nacional a crise económica de 2008, crise que se limitou a
revelar e expor um processo de degradação em que, irremediavelmente, já nos
encontrávamos, processo iniciado e conduzido pela classe politica corporizada e
personificada pelos signatários.
É
revelador de uma vergonhosa desonestidade intelectual comparar-se o regabofe
Nacional que Portugal viveu, nestes últimos 20 anos, às sequelas económicas e
financeiras subsequentes às Guerras Mundiais, para se dizer que, tal como a
Alemanha do pós guerra, também o Portugal do pós corrupção, despesismo e fartar
vilanagem, deveria ter a complacência dos credores.
Revela
uma postura intelectual capciosa e ignorante pretender-se equiparar
indemnizações por crimes de guerra, aliás assentes em princípios de direito
Internacional Público milenares, com as dívidas a que a insensatez criminosa, o
despesismo doloso e o roubo do erário público, cometidos pelos representantes
dos signatários e muitos destes, e que originaram dívidas que levaram o Pais à ruina.
Este
manifesto não é mais que o triste desenvolver da história recente de Portugal:
Os Lobos disfarçados de ovelhas banquetearam-se com grande parte do rebanho.
Agora
sabendo que os seus disfarces de ovelhas deixou de servir, ousadamente querem
disfarçar-se de Pastores para melhor ocultar a destruição que causaram e
prepararem-se para, oportunamente, devorar os despojos que restam.
Dos
que subscrevem o dito manifesto, agora disfarçados de Pastores, devem ser
desmascarados, expostos e responsabilizados.
Aqueloutros
que subscrevem o dito documento sem aparentes responsabilidades governativas, a
esses dizemos: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Almada Negreiros escreveu em 1917
no seu “Ultimatum” que: “O
povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as qualidades e
todos os defeitos. Coragem, Portugueses, só vos faltam as qualidades.”
Este manifesto é o exemplo acabado dos defeitos que
Portugal tem, defeitos dos quais nos devemos livrar o quanto antes.
Manifesto poderá ser consultado em:
MISSÃO
Concretizar
plenamente o Artigo 1º da Constituição da República Portuguesa:
"Portugal é uma
República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular
e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária."
OBJECTIVOS
· UNIR os Cidadãos
· PUNIR os culpados
· AFASTAR os incompetentes
· CONTRIBUIR para o aprofundamento da democracia
· RECONSTRUIR Portugal
· Tornar Portugal
exemplo de BOA GOVERNAÇÃO.
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