quinta-feira, 13 de março de 2014

REPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO da RENEGOCIAÇÃO RESPONSÁVEL da DÍVIDA EXTERNA

REPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO da RENEGOCIAÇÃO RESPONSÁVEL da DÍVIDA EXTERNA

O recente Manifesto da Renegociação Responsável da Dívida Externa, subscrito por 70 personalidades nacionais, arvoradas de elites, putativos senadores e depositários da consciência nacional, não pode ser levado a sério porque tem em si um objectivo torpe e desprezível: Reescrever a história e branquear o passado e a conduta da maioria dos subscritores.
Mais informações consultar anexo: REPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO


logo.jpgREPÚDIO do MRB sobre o MANIFESTO
da RENEGOCIAÇÃO RESPONSÁVEL da DÍVIDA EXTERNA
Documento publicado em 12/03/2014

Quando alguém utiliza um fim louvável, como a discussão da renegociação da dívida, para um objectivo torpe e desprezível torna-se, tal como o objectivo da sua conduta, intelectualmente desprezível.

O recente Manifesto da Renegociação Responsável da Dívida Externa, subscrito por 70 personalidades nacionais, arvoradas de elites, putativos senadores e depositários da consciência nacional, não pode ser levado a sério porque tem em si um objectivo torpe e desprezível: Reescrever a história e branquear o passado e a conduta da maioria dos subscritores.

O dito Manifesto na realidade não quer propor qualquer renegociação da dívida pois está cheio de lugares comuns e banalidades ao alcance de qualquer leitor atento de jornais.

O que o dito manifesto almeja é transmitir uma mensagem de branqueamento das responsabilidades daqueles que o subscrevem, que são exactamente os mesmos que ao longo dos últimos 20 anos levaram Portugal à ruina e à bancarrota.

Os subscritores do dito manifesto são rostos visíveis, os representantes ou herdeiros políticos da Vilanagem que fartou e que quer continuar a fartar às custas dos Portugueses.

Eles são a causa da penúria em que nos encontramos, e corresponsáveis com o atual poder, pela emigração dos jovens, do roubo das pensões dos mais velhos, das privações que as famílias passam, das angústias dos empresários que perderam os negócios e têm de despedir pessoas, lançando o país para uma infindável paisagem de desempregados.

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Portugal chegou à bancarrota por uma sucessão infindável de condutas criminosas, de corrupção e má governação, levada a cabo exactamente por muitos dos que assinam este manifesto.

Tal documento não visa propor nenhuma solução para a nossa dívida, para o nosso futuro.

Tal documento visa enganar os Portugueses, lavar a cara dos corruptos, dos incompetentes, dos desonestos e daqueles que conduziram Portugal à catástrofe em que se encontra.

Não merece qualquer credibilidade um documento onde se apresenta como fundamento para a catástrofe nacional a crise económica de 2008, crise que se limitou a revelar e expor um processo de degradação em que, irremediavelmente, já nos encontrávamos, processo iniciado e conduzido pela classe politica corporizada e personificada pelos signatários.

É revelador de uma vergonhosa desonestidade intelectual comparar-se o regabofe Nacional que Portugal viveu, nestes últimos 20 anos, às sequelas económicas e financeiras subsequentes às Guerras Mundiais, para se dizer que, tal como a Alemanha do pós guerra, também o Portugal do pós corrupção, despesismo e fartar vilanagem, deveria ter a complacência dos credores.

Revela uma postura intelectual capciosa e ignorante pretender-se equiparar indemnizações por crimes de guerra, aliás assentes em princípios de direito Internacional Público milenares, com as dívidas a que a insensatez criminosa, o despesismo doloso e o roubo do erário público, cometidos pelos representantes dos signatários e muitos destes, e que originaram dívidas que levaram o Pais à ruina.



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Este manifesto não é mais que o triste desenvolver da história recente de Portugal: Os Lobos disfarçados de ovelhas banquetearam-se com grande parte do rebanho.

Agora sabendo que os seus disfarces de ovelhas deixou de servir, ousadamente querem disfarçar-se de Pastores para melhor ocultar a destruição que causaram e prepararem-se para, oportunamente, devorar os despojos que restam.

Dos que subscrevem o dito manifesto, agora disfarçados de Pastores, devem ser desmascarados, expostos e responsabilizados.

Aqueloutros que subscrevem o dito documento sem aparentes responsabilidades governativas, a esses dizemos: diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

Almada Negreiros escreveu em 1917 no seu “Ultimatum” que: “O povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as qualidades e todos os defeitos. Coragem, Portugueses, só vos faltam as qualidades.”

Este manifesto é o exemplo acabado dos defeitos que Portugal tem, defeitos dos quais nos devemos livrar o quanto antes.

Manifesto poderá ser consultado em:






MISSÃO
Concretizar plenamente o Artigo 1º da Constituição da República Portuguesa:
"Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária."

OBJECTIVOS
·  UNIR os Cidadãos
·  PUNIR os culpados
·  AFASTAR os incompetentes
·  CONTRIBUIR para o aprofundamento da democracia
·  RECONSTRUIR Portugal
·  Tornar Portugal exemplo de BOA GOVERNAÇÃO.


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