segunda-feira, 28 de maio de 2018

Campanha PELAGO18 - determinar a abundância e distribuição espacial dos peixes pelágicos costeiros, em particular a sardinha e o biqueirão.

Campanha pelágica - PELAGO18
2018-05-25 (IPMA)
A 26 de abril iniciou-se a campanha PELAGO18, com investigadores e técnicos do IPMA a bordo do NI Noruega.
A PELAGO é uma campanha de rastreio acústico e realiza-se anualmente na primavera cobrindo a plataforma continental portuguesa e o Golfo de Cádis. Os objetivos são: determinar a abundância e distribuição espacial dos peixes pelágicos costeiros, em particular a sardinha e o biqueirão, avaliar o seu estado e analisar os fatores ambientais que afetam a sua sobrevivência e determinar o recrutamento para prever a biomassa que atingirá a idade adulta, no ano seguinte.
Os dados obtidos na campanha PELAGO18, para estimar a biomassa de sardinha e de biqueirão, contribuem para fundamentar as medidas a adotar pelos órgãos de gestão que estabelecem as quotas de pesca para o próximo ano.


Este ano o NI Noruega está a ser acompanhado por uma embarcação do cerco em cada setor da costa continental. “Deus não falta”, “Segredos do Mar”, “Mário Luís” e “Flor da Beira” são as embarcações que complementam a amostragem realizada pelo NI Noruega, auxiliando na identificação dos cardumes quantificados por rastreio acústico pelos cientistas. Em cada lance da cercadora, as espécies são identificadas e medidas por um amostrador do IPMA. A bordo do NI Noruega, mestres de pesca de várias OP´s de norte a sul e a equipa científica do IPMA têm partilhado conhecimento e experiência com o objetivo comum de contribuir para a recuperação do stock da sardinha e potenciar a sustentabilidade da pesca do cerco.

As campanhas PELAGO fazem parte do Programa Nacional de Amostragem Biológica do IPMA e o seu financiamento é da responsabilidade do IPMA, da Comissão Europeia e do MAR2020. Os seus resultados são anualmente analisados no âmbito do ICES para fazer recomendações sobre as capturas admissíveis de sardinha e biqueirão.

A campanha ainda está no Algarve e só termina na primeira semana de junho, mas o processamento das amostras e a análise dos dados da costa ocidental já está em grande ritmo no IPMA em Algés.

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