quarta-feira, 27 de abril de 2022
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GUERRA NA UCRÂNIA
“A guerra na Ucrânia exige ação e ele não é um homem de ação”, acusa a ‘millennial’ que já se atravessou no caminho de Guterres
Arora Akanksha Celeste Sloman/The New York Times/4see
Aos 34 anos, tentou disputar com o antigo primeiro-ministro português o lugar de topo na ONU, quando António Guterres reunia apoios para um segundo mandato. Um ano depois, o Expresso volta a falar com Arora Akanksha. E a ‘millennial’ não deixa pedra sobre pedra, acusando o secretário-geral de estar “sempre à margem” e de se sentar “confortavelmente em Nova Iorque”. “Foram necessários dois meses para ele se sentir envergonhado e agir”, atira, acrescentando que lhe falta coragem para dizer à Rússia que está a “violar” a própria Carta da ONU, de que o secretário-geral deveria ser o “guardião”
27 ABRIL 2022 20:14
Hélder Gomes
Hélder Gomes
Jornalista
Foi tudo no mesmo dia, talvez o mais duro de António Guterres enquanto secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Primeiro, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros fez saber que Guterres não tinha tentado contactar o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde o início da “operação militar especial” na Ucrânia. Depois, soube-se que mais de 200 antigos altos funcionários da ONU tinham escrito a Guterres, instando-o a assumir riscos para garantir a paz e acrescentando que a organização enfrenta uma ameaça existencial devido à invasão da Ucrânia por um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança. A missiva, cujos signatários incluíam muitos antigos subsecretários das Nações Unidas, apelava mesmo à deslocação temporária do gabinete de Guterres de Nova Iorque para a Europa para assim estar “mais próximo das negociações necessárias”
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