sexta-feira, 1 de novembro de 2013

KfW Group- Banco de Fomento Alemão. NOTA: Atenção portugueses!


Governo português assina acordo com banco de fomento alemão

Um pormenor sobre o email em baixo: trata-se de um banco do estado alemão que, à custa da especulação sobre a nossa dívida e a nossa miséria, está a ir buscar dinheiro a custo zero aos mercados (em alguns casos até recebe por esse dinheiro), para o colocar cá a juros muito mais altos. Como contrapartida e garantia para o empréstimo fica com parte no capital social dessas empresas.

Ora bem, à pala deste esquema agora assinado com o governo, vão seleccionar as PMEs estratégicas para a nossa economia (as outras não interessam, como é óbvio), emprestam-lhes dinheiro que não lhes custou nada ou ainda deu lucro à cabeça, ganham pelos juros q vão cobrar e controlam assim essas empresas por via da participação dominante nos seus capitais. Sendo as PMEs 80 a
90% do tecido económico português, controlam a nossa economia e ainda ganham por isso. Enquanto isso, mantém-se este caminho de austeridade, num esquema de 2 passos para a frente, 2 para o lado e 2 para trás, que é para não sair do sítio. Assim, continuamos dependentes dos alemães, numa espécie de "pescada com rabo na boca"

Uma pergunta: quanto é que o estado alemão emprestou mesmo ao estado português? Eu dou a resposta: zero. Antes da troika, quem emprestava dinheiro a Portugal eram essencialmente os investidores privados (fundos e instituições financeiras directa ou indirectamente através dos seus aforradores), em operações de leilão de dívida e operações sindicadas. Alguns fundos públicos também lá foram porque quiseram, ninguém lhes pediu (ex: Noruega). No reinado da troika, é o FMI, que se financia tb ele nos mercados da mesma forma, vantagem única é ter menor risco atribuído que o estado português, CE através do fundo de estabilização financeira que vai aos mercados da mesmíssima forma buscar "graveto" para nos emprestar (ainda recentemente foi ameaçado de perder o "triple A") e falta um: o Banco Central Europeu. Esse não precisa de ir a lado nenhum porque tem lá as máquinas, é só mandar meter o papel e imprimir, ou com o dinheiro electrónico é só mandar o Draghi primir OK. Onde entra então a Alemanha no meio disto? Como membro da UE, dá o seu aval no que diz respeito à CE, na proporção da sua dimensão e participação na UE. O mesmo acontece em relação ao FMI, mas sendo este de nível mundial, o peso do aval da Alemanha aí é muito menor. Em relação ao BCE, a Alemanha, tal como Portugal, é sócia desse banco, na medida da sua dimensão na UE, mas em relação a este não é preciso garantir nada, pois eles é que têm as máquinas. Resumindo: o que a Alemanha nos deu foi apenas meter lá a assinatura como avalista, mas garantindo todos os poderes necessários para nos pôr a pata no pescoço para pagarmos nem que morramos à fome, e em contrapartida andou a encher-se de dinheiro gratuito ou até pago, para vir agora emprestarmos e conquistarmos através da economia. É só lucro para eles. Se nós só damos prejuízo à UE, então porque é que a FDP da Merkel não nos deixa sair?

Brutal!

Continuem a ser uns "......  " mansos e vão ver para onde vão.
                 

Vem aí mais um Banco para colocar a escumalha que tem governado  Portugal desde o 25 de Abril ... A  CGD não chega ?
Como é possível os portugueses não se revoltarem contra isto ?
Porque será que a CGD não serve o objectivo ?


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/governo_assina_acordo_com_banco_de_fomento_alemao.html


Governo português assina acordo com banco de fomento alemão

O KfW, irá aconselhar o "Governo português no desenvolvimento de uma instituição financeira especializada com mecanismos de financiamento destinados a apoiar as empresas, nomeadamente as PME, e assim estimular as oportunidades de crescimento e o emprego" e poderá mesmo vir a financiar as PME portuguesas através do banco de fomento português.
O acordo foi assinado esta segunda-feira pelo Governo português, representado pela ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e o ministro da Economia, António Pires de Lima, e o presidente-executivo do KfW Group, Ulrich Schröder, segundo um comunicado do Ministério das Finanças.

O Banco de Fomento português, que se designará por Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), contará com o apoio do banco estatal alemão, KfW. Esse apoio passa pelo "aconselhamento ao desenvolvimento da instituição" e também poderá incluir o financiamento de PME portuguesas.

"O KfW está ainda disposto, junto do Governo alemão, a abordar as possibilidades de financiar as PME portuguesas através desta instituição financeira especializada", refere o comunicado das Finanças.

A intenção da Alemanha conceder financiamento às empresas portuguesas, através de um banco de fomento, era conhecida desde Maio de 2013, altura em que o antigo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, esteve reunido com o seu homólogo alemão Wolfgang Schäuble.

"Podemos beneficiar da colaboração alemã, em particular do banco de desenvolvimento alemão, que se chama KfW, que estará disponível para explorar a possibilidade de estender linhas de crédito a Portugal ou participar no capital das PME de formas intermediadas indiretamente por instituições portuguesas", afirmou, a 22 de Maio, o ministro português, citado pela agência Lusa.

Já em Novembro de 2012, aquando da visita oficial da chanceler Angela Merkel a Lisboa, havia ficado acordado que o KfW ajudaria Portugal a montar um banco de fomento idêntico para viabilizar projectos estruturantes.

No entender do Governo português, o envolvimento do KfW "na promoção de uma instituição financeira especializada será instrumental para a construção de tal instituição de acordo com as melhores práticas internacionais, beneficiando da vasta experiência das atividades do KfW ao nível da promoção do crescimento e do emprego desde 1948".

Criado no rescaldo da Segunda Guerra Mundial no quadro do Plano Marshall, o KfW teve um papel fundamental aquando da reunificação da Alemanha.

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