quarta-feira, 27 de abril de 2016

O SISTEMA FINANCEIRO A NÍVEL MUNDIAL ESTÁ EM QUEDA LIVRE! O ESCÂNDALO DO DEUTSCHE BANK! LEIAM COM MUITA ATENÇÃO PORQUE O ASSUNTO É GRAVÍSSIMO!



Assunto: Deutsche Bank- vai haver "pancadaria da grossa"


Assunto: Deutsche Bank- vai haver "pancadaria da grossa"  que viva o
"santo" sistema autorregulado!!!!!!!E Agora os pobres que paguem a
crise...como sempre aliás..   Leiam por favor... vem aí "porrada" da
grossa.A " Máfia Financeira" não desarma.......Lá vão os Zés da Europa
pagar mais este escândalo........
Talvez agora entendam melhor porque razão a Alemanha exigia com tanto
ardor a rápida devolução das dividas dos bancos Portugueses, Gregos,
Cipriotas, Espanhóis... Era preciso esconder o escândalo da bancarrota
do Deutsche Bank...
O Deutsche Bank afunda-se e os culpados somos nós...De há uns tempos a
esta parte o Deutsche Bank tornou mais agressiva a sua campanha para
captação de poupanças dos portugueses. Recusar tais ofertas será neste
momento o mais sensato. O investir contra o orçamento português por
parte de personalidades da nomenclatura da EU também pareceu estar a
esconder outra coisa por tão despropositado que era.Para compreender
as razões desta atitude, recuemos a algum tempo atrás, com a ajuda do
Blog de Marco Antonio Moreno, em posts  dos últimos dias. O Maple
Bank, alemão, seria quase desconhecido internacionalmente se não
tivesse desempenhado um papel numa das batalhas de aquisição mais
espetaculares na história da Alemanha: a tentativa, que acabou por
fracassar, do fabricante de carros desportivos Porsche engolir a sua
muito maior rival Volkswagen, em 2008. Os gerentes financeiros da
Porsche fizeram transações complexas e fraudulentas com  derivados
financeiros para a empresa com sede em Stuttgart para se apropriarem
da empresa com sede em Wolfsburg. Este fato foi considerado uma
criminosa manipulação de mercado. A investigação ainda está em curso.
Se bem que o Maple Bank não tenha "importância sistémica" e, portanto,
não constitua uma ameaça para a estabilidade financeira, vai afetar
milhares de clientes, principalmente institucionais, que não podem
retirar de lá o seu dinheiro. Cerca de 2.600 milhões de euros de
passivos representam apenas uma pequena parcela dos depósitos de
clientes individuais. Se a BaFin (autoridade reguladora financeira
federal) determinar a compensação, o dinheiro é protegido pelo Fundo
de Protecção de Depósitos da Associação de Bancos Alemães até 100.000
euros por cliente. Isso pode significar uma perda de impostos para a
Alemanha de mais de 1.000 milhões de euros. O encerramento do Maple
Bank é até agora a ação mais dura na Alemanha contra um banco em
virtude de operações duvidosas, e passa a ser um aviso para outros
bancos e fundos que têm manipulado o mercado inflacionando o valor de
algumas acções ou afundando outras. Depois disto o Deutsche Bank
começou a tremer: O maior banco privado na Europa tem 80 biliões
(milhões de milhões) em derivados financeiros que se vão afundar como
um castelo de cartas. Desta vez, sim, haverá risco sistêmico: é mais
de 20 vezes o PIB da Alemanha e quase cinco vezes o PIB dos EUA e o
Deutsche Bank pode desencadear um novo caso Lehman Brothers. As acções
do banco caíram 40 por cento, até agora neste ano, e mais de 95 por
cento desde 2008, ficando à vista  as nuvens negras e as tempestades
que pairam sobre a Europa.Os problemas do Deutsche Bank não vieram à
tona em 2013. Ficaram escondidos, porque o que importava para os
dirigentes da UE salientar era a crise grega, "a mãe de todos os
problemas europeus", com a troika (FMI, BCE, CE), e mais recentemente
também  Portugal foi atingido. As autoridades financeiras da zona do
euro começaram a fechar bancos por fraude e lavagem de dinheiro, logo
o Deutsche Bank é abanado nos seus próprios alicerces.O maior banco
privado na Alemanha, e também o maior da Europa, teve de confessar
perdas de 6.890 milhões de euros em 2015 (dos quais 2.000 milhões
foram no quarto trimestre) e anunciou que irá despedir 35 mil
trabalhadores!. O Deutsche Bank foi multado em 2.500 milhões de
dólares pelas autoridades do Reino Unido e dos EUA, na sequência de
uma investigação de sete anos sobre o seu papel na manipulação das
taxas de juro.A empresa alemã vai ser forçada a abandonar vários
países e o seu novo presidente teve que reconhecer que só um milagre
(uma guerra?, digo eu) poderia salvar o Deutsche Bank.Por esta altura,
e depois de sete anos de apoios do BCE, as metástases do problema
têm-se expandido.Tudo o que algumas teorias económicas negaram durante
décadas que pudesse acontecer, aconteceu nestes oito anos de crise. Se
em 2013 os media preferiram ignorar o colapso do banco alemão para dar
prioridade à crise grega, era apenas para dar tempo para o Deutsche
Bank  recuperar.Mas a realidade económica e o passado criminoso do
banco agravaram a situação que se torna impossível de recuperar. O
Deustsche Bank é talvez o exemplo mais claro do antes e depois de um
banco depois da crise financeira. À euforia de empréstimos fáceis,
seguiram-se as trevas da deflação e estagnação do crédito. Se as
injeções de liquidez bilionárias do BCE não recuperarem o banco e
derem dinamismo à economia real, é porque o sistema entrou em colapso.
E então há que o assumir, em vez da Alemanha disparar contra os riscos
de não cumprimento dos déficites de outros países de economias mais
débeis.  Os derivados financeiros não só distorceram toda a economia
por via dos preços, como incubaram bolhas financeiras para cobrir
posições e ganhar tempo. Mas eles não esperavam pela armadilha
deflacionária porque, de acordo com o atual modelo económico, esse
termo não existe.  O que hoje o Deutsch Banca representa é um enorme
esquema Ponzi, com o desmoronamento da pirâmide criada nos anos 90 com
a desregulação financeira mundial que nunca levou em conta os riscos
reais.  A crise, fermentando, estava sob os narizes de todos, porque
enquanto Merkel, Schäuble, Juncker Lagarde e Dijsselbloem argumentavam
que o problema era dos bancos na periferia (Grécia, Irlanda, Portugal
e Espanha), eles não queriam revelar o verdadeiro problema da enorme
dívida tóxica do Deutsche Bank, o maior banco privado da Europa!. O
colapso do Deutsche Bank está a agitar todo o sistema financeiro
mundial. Nas primeiros seis semanas do ano, o Deutsche Bank perdeu 40
por cento do seu valor mas não ficou sozinho nas perdas. O Citibank
caiu 25 por cento, o Bank of America, o UBS e o Crédit Suisse 23 por
cento,  o Goldman Sachs 20 por cento e o JP Morgan 18 por cento.O
sistema financeiro está em queda livre.  Só que desta vez, nem os
bancos centrais nem os governos têm  quaisquer munições, a menos que
saceiem raízes e façam desaparecer os fundos de pensões .A economia
mundial parece estar presa numa espiral de morte.

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