GIBRALTAR
História
Uma força
anglo-neerlandesa liderada por Sir George Rooke apoderou-se de Gibraltar em 1704.
O território foi cedido à Grã-Bretanha pela
Espanha no Tratado de
Utrecht em 1713,
como parte do pagamento da Guerra da
Sucessão Espanhola. Nesse tratado, Espanha cedeu à Inglaterra "…
a total propriedade da cidade e castelo de Gibraltar, junto com o porto,
fortificações e fortes … para sempre, sem qualquer excepção ou impedimento."3
Apesar de tudo, o
tratado de cessão estipula que nenhum comércio por terra entre Gibraltar e a
Espanha deve ocorrer, excepto para provisões em caso de emergência se Gibraltar
não conseguir ser abastecida por mar. Uma condição especial nesse tratado é que"nenhuma
permissão deve ser dada sob qualquer pretexto, tanto a judeus quanto a mouros,
para morarem ou terem residência na dita cidade de Gibraltar". Esta
restrição foi rapidamente ignorada, e por muitos anos tanto judeus quanto árabes moraram pacificamente em Gibraltar.
Numa cláusula de reversão, se a coroa britânica quiser abandonar Gibraltar,
deve oferece-la primeiro à Espanha.
Nos tempos de Franco, as
fronteiras do "rochedo" estiveram encerradas, dificultando a vida aos
seus 30 mil habitantes. A passagem de pessoas e bens voltou a ser possível em
1985.
Num referendo de 1967,
a população de Gibraltar ignorou a pressão espanhola e votou maciçamente por
permanecer uma dependência britânica. Mais recentemente, num segundo referendo
que ocorreu em Novembro de 2002,
99% dos votantes rejeitaram qualquer proposta de partilha de soberania entre o
Reino Unido e a Espanha. No entanto, os gibraltinos têm buscado um status mais avançado e um relacionamento com
o Reino Unido que reflita o presente nível de auto-governo. Uma nova
constituição para o território foi submetida a aprovação.
Em Julho de 2009 o
ministro dos Negócios Estrangeiros de Madrid, Miguel Ángel Moratinos, fez uma
visita histórica a Gibraltar, a primeira vez em 300 anos que um ministro
espanhol visitou o "rochedo", não deixando, contudo, de reclamar a
soberania de Espanha.
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