domingo, 11 de agosto de 2013

Não há fumo sem fogo - JN- por Fernando Gomes - O plano de reestruturação de empresa METRO DO PORTO poderá levar à extinção da empresa no PORTO! A ler com muita atenção tudo o que comenta F. Gomes!

Não há fumo sem fogo - JN

1 comentário:

  1. REPAREM NAS INFORMAÇÕES DE FERNANDO GOMES ( O "PAI" DO METRO DO PORTO): Isto mesmo sabem os funcionários da Metro do Porto. Esta semana, tornaram pública a sua preocupação com o plano de reestruturação da empresa, que antecipam como um primeiro passo para a sua extinção no Porto. E é de temer.

    Começou-se por procurar desqualificar as sucessivas equipas de gestão por serem incapazes de encontrar solução para o elevado grau de financiamento que esmaga a empresa, como se o pesadíssimo investimento em infraestruturas realizado tivesse que ser pago totalmente pelos utentes.

    Acresce que O PROJECTO SOFRE DE UM PECADO ORIGINAL - não houve critério na separação do investimento estritamente necessário ao sistema de transporte e do investimento em obras de arte e de requalificação urbanística exigido pelos municípios. O resultado foi um endividamento excessivo, que a empresa agora tem de suportar. Só que, por causa deste endividamento, foi-se procurando fazer opinião no sentido de que o actual modelo não poderia nunca resolver os muitos problemas em cima da mesa,COMO SE A QUESTÃO DE FUNDO RESIDISSE NO MODELO DE GESTÃO E NÃO NA FÓRMULA INICIAL DE FINANCIAMENTO DO PROJECTO. Mas ninguém pode eximir-se a este "pecado". As sucessivas tutelas de diferentes governos foram validando esta orientação, que agora todos querem ignorar.

    Depois anunciou-se uma gestão conjunta para o Metro e para a STCP. À partida, parece fazer sentido. Embora com especificidades algo diferentes, desta unificação podem resultar ganhos de eficiência e um melhor serviço prestado aos utentes. Acontece que, apesar de esta possibilidade ter sido avançada há longo tempo pelo Governo, não mais se ouviu falar dela. O que não deixa de ser estranho, face ao empenho inicialmente demonstrado. Parece, por isso, que outra coisa se prepara. Há que estar atento.

    Qualquer iniciativa que vise retirar ao Porto a possibilidade de administrar diretamente a sua mais significativa empresa de capitais públicos, é inaceitável. Estou convicto de que nenhum dos atuais presidentes de Câmara da Área Metropolitana o consentirá. Como acredito que nenhum dos candidatos às próximas eleições autárquicas alguma vez o aceitará. Quando interrogada sobre o assunto, a tutela assobia para o ar.

    É verdade que, para já, são apenas suspeitas e não mais do que isso. Fundadas suspeitas, poderá dizer-se. Mas, como muito bem diz o ditado popular, "não há fumo, sem fogo".

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