domingo, 11 de agosto de 2013

O tango das SWAPS. já desde Sócrates

SWAPS, virgindade e ofensas

Nos últimos dias, temos vindo a assistir a mais um deplorável espetáculo político: o tango das SWAPS, sendo que as puras dançam ao ritmo das afrontas.
As famosas SWAPS “públicas”, dignas de serem replicadas por terem ajudado a despesa nacional, remontam ao consulado de José Sócrates. Já aí apresentaram um prejuízo de 1,5 mil milhões de euros, mas as lições não foram aprendidas e as ditas floresceram tornando-se transversais a nível nacional e local.
Intermediários, e não só, de ambas as cores (é aqui se que nota a promiscuidade), venderam e tentaram vender ainda mais este tipo de instrumento financeiro, o qual apesar de ser mais prejudicial do que benéfico, tem um risco reduzidíssimo uma vez que acaba sempre por ser pago pelo povo. Claro que há sempre quem ganhe dinheiro – e muito – com este tipo de operações. Todavia, nesse alguém não estão os contribuintes.
PS e PSD, que nunca o foram, agem como virgens e trocam ofensas entre si. Contudo, os verdadeiros ofendidos são os portugueses que parecem não merecer qualquer tipo de respeito por parte dos seus representantes eleitos.
Existem instrumentos financeiros que não podem ser contratados por qualquer um, principalmente por quem é incapaz de analises racionais e isentas, pois exigem conhecimento e sensatez, atributos que dificilmente se encontram em pessoas que gastam levianamente o dinheiro que não é deles.
E quem é que se vai responsabilizar? PS, PSD ou nenhum?
P.S. – Luís Filipe Menezes, e todo e qualquer político que tenha utilizado este tipo de mecanismo financeiro ruinoso, tem que responder pelo mesmo. E se na decisão da utilização de tal operação estiver uma tentativa de camuflagem de má gestão dos dinheiros públicos, a premeditação deve ser considerada e o castigo dever ser ainda maior.

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