sábado, 1 de abril de 2017

As trafulhices de políticos, bancários & Cª Ldª em Portugal. Nota: Leiam com atenção para conseguirem "digerir" isto!



Histórias verdadeiras passadas no país das maravilhas. Vamos lá então:

Em 2005 um figurão de nome Diogo Gaspar Ferreira, constituiu uma offshore a “Easyview”, através do Banco Espírito Santo, tendo contraído junto desse Banco m empréstimo de 120.000 euros, com os quais comprou um terreno baldio de 9 hectares, chamado “Vale de Santo António”, que circunda o complexo turístico de Vale de Lobo no Algarve.

A ideia era esperar que fosse alterado o PDM Municipal e que o terreno servisse para ampliar “Vale de Lobo”, uma vez que lhe era contíguo  e que fossem obtidos lucros chorudos

Em 2006 entram em cena mais 4 personagens, todos ligados ao BES e à ESCOM,Rui Horta e Costa, Luis Horta e Costa, Helder Bataglia e Pedro Neto. Estes e mais Gaspar Ferreira fundam a “Turpart”. Por 6 milhões de euros compram ao holandês Sanden Van Gelder, através de uma offshore “Resortpark”  todo o complexo de Vale de Lobo, que se encontrava em gravíssimas dificuldades financeiras.

Entretanto foi alterado em poucos dias, como era previsível o PDM Municipal, por pressão do filósofo Sócrates.

Sem se saber porquê aparece neste negócio a Caixa Geral de Depósitos, manobrada pelo discípulo Armando Vara e através da “Wolfpart”,  financia 194 milhões de euros para recuperar Vale de Lobo, sem que fosse exigida qualquer garantia.

Apesar do Conselho de Crédito da GGD ser contra este financiamento, prevaleceram as vontades do decisor político (Filósofo Sócrates) e decisor bancário (Discípulo Vara).

E  já com a referida alteração do PDM feita,  o baldio “Vale de Santo António” que tinha sido comprado pela “Easyview” por 120.000 euros é integrado no complexo de Vale de Lobo e vendido por 60 milhões de euros  à ”Tupart” empresa dos 5 figurões. E quem financia a operação? A CGD, claro,  do discípulo Vara, que manda enterrar mais 60 milhões de euros no complexo. Foi comprado por 120.000 e passado pouco mais de um ano foi vendido por 60 milhões. Cabecinhas pensadoras.

No total a CGD perde com este negócio 254 milhões de euros dos quais ainda nem um cêntimo foi devolvido. Mas como é público não tem problema.

Diz o provérbio “Não há almoços grátis”. Era preciso compensar os decisores de tão oportuno e grandioso negócio. E como?

Em 2008 caiu do céu, tipo vaca voadora,  um outro holandês Jeroen Van Doorenque compra um grande lote de terreno por 4,3 milhões de euros, mas com a condição de construir com projectos arquitectónicos próprios,  sem ter de obedecer às normas municipais, nem aos critérios de Vale de Lobo.

Sem problema desde que pagasse mais 2 milhões de euros. Tudo bem. Foi-lhe indicado que transferisse o ‘bolo’ de 2 milhões para uma Offshore que ele desconhecia.
Nem tinha de conhecer E a quem pertencia essa Offshore? A Joaquim Barrocavice presidente do Grupo Lena, empresa do tão conhecido Santos Silva, grande amigo do filósofo Sócrates.

Esse 2 milhões tinham dois destinatários específicos: Os decisores de todo este brilhante negócio. Mais tarde o personagem Barroca, dividiu o “bolo” e transferiu em três Tranches, os 2 milhões em partes iguais para contas bancárias na Suiça: 1 milhão para Santos Silva, outro milhão para Armando Vara.

E lá vamos cantando e rindo no país das maravilhas.



Sem comentários:

Enviar um comentário