quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Revista Sábado já nas Bancas

Revista já nas Bancas
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O Alentejo longe do mar

Em 13 anos de SÁBADO já fizemos várias capas com o Alentejo por tema - e sempre com êxito, manda a verdade que se diga. Resolvemos repetir mas, mais uma vez, variar a fórmula. Este é um outro Alentejo, do interior, da planície. O jornalista Ricardo Dias Felner aceitou a missão de mapear esse Alentejo sem mar por perto. Foi descobri-lo, em quatro percursos, e para isso saiu da auto-estrada. Foram mais de 2.000 quilómetros de estrada, dezenas de entrevistas e paragens, só com um Fiat 500, um bloco de notas e a planície como inspiração. Pode ler o resultado dessa descoberta, com as fotografias de Ricardo Pereira, entre as páginas 30 e 44: há paisagens sempre invulgares, inesperados artesãos, grandes cozinheiras, incríveis espaços para passar a noite, muitos fins-de-semana para planear. 

Entregues à solidariedade 
Com todas as polémicas políticas como pano de fundo, o repórter Gonçalo Correia foi à zona do grande incêndio de Junho, Pedrógão Grande, à procura, especificamente, de histórias de reconstrução. Encontrou-as, mas percebeu que estão todas numa fase inicial. As pessoas não têm meios, vida profissional ou rendimentos que lhes permitam sozinhas reerguer-se do zero. Muitas nem sequer sabem que tipo de verbas para a reconstrução podem pedir. Mas há solidariedade, como pode ver nas histórias que lhe contamos nas páginas 52 a 55.

Editorial
A hora das mudanças inadiáveis

Se há novidade no que Marcelo tem feito e dito é precisamente a autenticidade da sua acção, a genuína convicção de que todo o sistema político é aqui desafiado e que urge dar respostas aos portugueses, defender os seus bens, preservar o território nacional

Depois de tudo - as mortes nos incêndios, o discurso de Marcelo, as guerras políticas - a opção é muito simples: ou o sistema político muda de vida na relação com o povo ou perderá a pouca credibilidade que lhe resta. Nos últimos dias, as páginas dos jornais e os debates televisivos têm estado cheios de especialistas em "marcelologia" a descodificar a verdadeira essência do discurso, a personalidade e a coabitação do Presidente da República com António Costa. No fundo, a avaliar a questão na tradicional perspectiva da politiquice. 


 

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