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Novela com Julio Iglesias
Os jornalistas Ana Taborda e Alexandre Azevedo marcaram o encontro para as 15h30, no Hotel Neptuno em Valência, que fica mesmo em frente à praia, mas Maria Edite chegou meia hora antes. Queria beber um café. Estava de calças de ganga e, como os enviados da SÁBADO lhe tinham pedido, trazia fotografias antigas e o livro que escreveu em 2007 – mas também qualquer coisa mais: um vestido preto, guardado num saco. "Lembrei-me de trazer para as fotografias." O vestido tem alguma história? "Não, mas fica-me muito bem", explicou.
Nessa tarde, não chegou a usar o vestido: tinha marcada uma outra entrevista para daí a pouco com a TVE e não houve tempo para trocar de roupa nem para acabar a conversa, que ficou adiada para o dia seguinte. Sobre o vestido, Maria Edite tinha sido bem explícita: não queria usá-lo na rua, só no hotel. Mas a persuasão do repórter fotográfico funcionou: aceitou vesti -lo para uma sessão fotográfica diurna junto à catedral. Conta Ana Taborda: "Não nos deixou ir embora sem três coisas: comer a tradicional paelha, que deixou de fazer em casa porque o seu fogão é a electricidade e a paelha precisa de fogo; ver uma foto do seu cão, que tem uma tinta especial, cor-de-rosa; e mandar um recado à família portuguesa: queria que soubessem que tem muitas saudades deles." Toda a novela de Maria Edite e Júlio Iglesias nas páginas 34 a 41.
Uma festa regada a ice tea
Foi no gabinete da presidente do CDS, no segundo piso do Largo Adelino Amaro da Costa, vulgo Largo do Caldas, que o núcleo duro de Assunção Cristas acompanhou desde as 18h30 a noite autárquica de domingo. A SÁBADO esteve nos bastidores (desta festa, de outras e de um ou outro velório eleitoral, como pode ler em vários textos das páginas 42 a 56). O jornalista Octávio Lousada Oliveira acompanhou a líder do CDS/PP e constatou: ainda não eram 20h já se ouviam pés a bater pelo resultado de Assunção. Entre a euforia colectiva, uma breve reunião para acertar o que diria aos apoiantes e aos jornalistas e muitos SMS e WhatsApp, Cristas arranjou uns minutos para responder a perguntas. Uma sorte, já que a maior parte das pessoas fora corrida a "beijinhos" e emojis. Já não conseguimos testemunhar foi a festa "a sério", que durou até perto das 6h. Alguns dos presentes garantiram-nos que só houve ice tea, nada de champanhe, e que Cristas ficou até ao fim.
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Editorial
O novo ciclo político que Marcelo adivinhou
António Costa tem uma grande estrela da sorte, é certo, mas a sua inteligência política é indiscutível. Soube tecer a teia para estas eleições, sabendo que elas eram a grande oportunidade de derrotar Passos e testar a força dos parceiros da geringonça
Marcelo Rebelo de Sousa não se enganou. As eleições autárquicas trouxeram um novo ciclo político, embora não saibamos se era "este" ciclo que agora se abre que estava na mente do Presidente da República.
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